2| defina bonito

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Ana teria se lembrado de me avisar assim que eu lhe falei, passo a citar: "vou na casa de Connor e volto daqui a pouco". Ela sabia que o meu daqui a pouco nesse contexto seriam, no máximo, 10 minutos. Como sempre eram, já que tudo o que eu fazia nesse tempo era cumprimentar Connor e seus pais.

E rigorosamente mais nada.

— Quem é você, mesmo? — perguntei, acreditando que ao lhe dar um pouco mais de conversa pudesse descobrir a verdade. Ele tirou uma de suas grandes e bonitas mãos de um dos seu bolsos e a estendeu para mim, curvando os lábios em um sorriso de lado.

— Hayden Wallace. — sem querer parecer muito grossa, peguei sua mão. O cumprimentando desse jeito tão formal e estranho, que precisei suprimir a minha ansiedade. O calor de sua mão calejada apertou a minha, tão firmemente que não encontrei alternativa nenhuma a não ser de puxá-la no que para mim era como "mais depressa possível", mas não dei a entender essa necessidade.

— Bom, obrigada... Hayden. — exprimentei seu nome em meus lábios, estranhamente gostando de como minha língua facilmente o desenrolava para fora de minha boca. — Mas visto que não encontrei o que queria, vou deixar você continuar o que quer que estivesse fazendo. E espero que saiba que se estiver mentindo para mim, eu juro por Deus...

— Não estou.

Lhe joguei um último olhar de aviso, que se estendeu pelo tempo que me afastava até minha casa de férias. Eu estava lhe dando tempo para que voltasse atrás e me desse mais informações, ou o que eu torcia internamente, informações reais.

Mas Hayden simplesmente me observou fazendo uma figura dramática e hilária enquanto eu alternava minha atenção entre meus pés, medindo meus passos, e seu rosto, perto de se deformar em uma risada.

— Cuidado ou eu ainda vou achar que você não consegue tirar esses olhos bonitos de mim. — fechei os punhos em minhas laterais e dei-lhe costas, pisando duro o resto do trajeto até arrombar a casa de Ana. Porém, não deixei escapar a oportunidade de dizer:

— Cuidado ou vou achar que você está querendo perder essa sua arrogância. Fumar mata.

— Como você esqueceu de me falar que Connor tinha ido embora? — o susto que preguei em minha irmã foi notável, porque acho que ela deixou cair um pouco mais de calda de frutos vermelhos no cheesecake, do que era suposto

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— Como você esqueceu de me falar que Connor tinha ido embora? — o susto que preguei em minha irmã foi notável, porque acho que ela deixou cair um pouco mais de calda de frutos vermelhos no cheesecake, do que era suposto. Ela praguejou para a surpresa e respirou fundo. Então encarou minha postura aborrecida, encostada ao balcão.

Eu havia passado o caminho todo perguntando a Ana se havia mais alguma novidade que ela quisesse acrescentar para eu não ficar por fora de nada e a mesma insistia em me garantir repetidas vezes que estava tudo certo. Nada mais havia mudado.

Mas aparentemente, uma grande coisa havia mudado. Fiquei me perguntando como ela havia sido capaz de esquecer esse detalhe.

— Ups...? — "ups?" Deus, ela nem fazia esforço para se mostrar arrependida.

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