𝖔 𝖘𝖚𝖇𝖚́𝖗𝖇𝖎𝖔 𝖕𝖊𝖗𝖉𝖎𝖉𝖔

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𝖊́ 𝖚𝖒 𝖘𝖊𝖌𝖗𝖊𝖉𝖔, 𝖆𝖍 𝖆𝖍 𝖆𝖍, 𝖆𝖎𝖓𝖉𝖆 𝖓𝖆̃𝖔, 𝖓𝖆̃𝖔, 𝖓𝖆̃𝖔𝖊𝖚 𝖊𝖘𝖈𝖔𝖓𝖉𝖎 𝖒𝖎𝖓𝖍𝖆 𝖒𝖊𝖓𝖙𝖊 𝖕𝖔𝖗𝖖𝖚𝖊 𝖊𝖚 𝖆𝖎𝖓𝖉𝖆 𝖓𝖆̃𝖔 𝖈𝖔𝖓𝖍𝖊𝖈̧𝖔 𝖛𝖔𝖈𝖊̂ (𝖓𝖆̃𝖔 𝖈𝖔𝖓𝖍𝖊𝖈̧𝖔 𝖛𝖔𝖈𝖊̂)𝖓𝖆 𝖛𝖊𝖗𝖉𝖆𝖉𝖊, 𝖊𝖘𝖙𝖔�...

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𝖊́ 𝖚𝖒 𝖘𝖊𝖌𝖗𝖊𝖉𝖔, 𝖆𝖍 𝖆𝖍 𝖆𝖍, 𝖆𝖎𝖓𝖉𝖆 𝖓𝖆̃𝖔, 𝖓𝖆̃𝖔, 𝖓𝖆̃𝖔
𝖊𝖚 𝖊𝖘𝖈𝖔𝖓𝖉𝖎 𝖒𝖎𝖓𝖍𝖆 𝖒𝖊𝖓𝖙𝖊 𝖕𝖔𝖗𝖖𝖚𝖊 𝖊𝖚 𝖆𝖎𝖓𝖉𝖆 𝖓𝖆̃𝖔 𝖈𝖔𝖓𝖍𝖊𝖈̧𝖔 𝖛𝖔𝖈𝖊̂ (𝖓𝖆̃𝖔 𝖈𝖔𝖓𝖍𝖊𝖈̧𝖔 𝖛𝖔𝖈𝖊̂)
𝖓𝖆 𝖛𝖊𝖗𝖉𝖆𝖉𝖊, 𝖊𝖘𝖙𝖔𝖚 𝖆𝖘𝖘𝖚𝖘𝖙𝖆𝖉𝖆 𝖊 𝖙𝖊𝖓𝖍𝖔 𝖒𝖊𝖉𝖔
𝖖𝖚𝖊 𝖛𝖔𝖈𝖊̂ 𝖕𝖔𝖘𝖘𝖆 𝖒𝖊 𝖙𝖗𝖆𝖙𝖆𝖗 𝖒𝖆𝖑, 𝖊𝖓𝖙𝖆̃𝖔 𝖊𝖚 𝖋𝖎𝖓𝖏𝖔 𝖘𝖊𝖗 𝖋𝖔𝖗𝖙𝖊  ·໋᳝ׄ݊૰ᤢ۪۫.ˑ·໋᳝ׄ݊∴̣࣭˖ ·໋᳝ׄ݊૰ᤢ۪۫.ˑ·໋᳝ׄ݊∴̣࣭˖ ·໋᳝ׄ݊૰ᤢ۪۫.ˑ·໋᳝ׄ݊∴̣࣭˖ ·໋᳝ׄ݊૰ᤢ۪۫.ˑ·໋᳝ׄ݊∴̣࣭˖ ·໋᳝ׄ݊૰ᤢ۪۫.ˑ·໋᳝ׄ݊∴̣࣭˖

— 𝖘𝖊𝖈𝖗𝖊𝖙, 𝖜𝖏𝖘𝖓

Minsoo cavava um buraco na areia distraído com um graveto pequeno. Sua barriga roncava de fome e seus pés já estavam doendo só de ir e voltar poucas vezes e abandonar o cais. Claro que poderia pescar alguns peixes com as mãos, mas não tinha vontade e nem condição.

Olhou ao redor, vendo um barco descarregar muitos barris de fruta, principalmente banana, e, por mania, apertou o camafeu do colar, abominando a si mesmo por estar invejando aqueles homens de braços fortes e alma digna. Quase se levantou e cogitou roubar dois ou três cachos, mas somente continuou depositando sua raiva e frustração na areia, cavando, cavando e cavando.

Não sabia quanto tempo havia passado quando notou o tamanho do buraco cavado na areia e também em seu estômago, pela fome.

Levantou-se e caminhou até à pequena trouxa que fizera e procurou por um gole de água ou pedaço de pão, mas apenas encontrou uma bala de caramelo dura e velha. Bufou no despertar da noite, cansado de tudo e todos. Não entendia o que tinha feito pra merecer aquela situação e borbulhou em quatro ou seis lágrimas silenciosas. Ao menos se lembrava a última vez que conversara com alguém que não fosse para enganar e roubar alguma coisa para próprio sustento. Minsoo não queria ser assim e ter de fazer as coisas que fazia, mas se sentia tão distante da realidade do subúrbio que uma vez viveu.

Comeu a bala só de briga e deitou de lado na areia, do lado do buraco. Go sonhava com coisas grandes e bonitas, dias melhores e esperou realizá-lo em seus sonhos.

Mas ele sabia que nem mesmo em seus sonhos ele venceria.

No meio da madrugada, Kogyeol acordou com um barulho distante, mas suspeito. Uma garota que parecia ter a sua idade estava o obsevando em silêncio. Suas roupas eram igualmente gastas, mas havia um chapéu de pirata sob seus cabelos.

"Não se acanhe, bom garoto"!, sussurrou. A luz da lua iluminou subitamente seu rosto. "Faça como um pirata faz, e aproveite as luzes e sons da madrugada, viva eternamente no espaço finito de tempo. É bobagem minha? Talvez. Mas seremos bobos juntos então".

Esfregando os olhos, Minsoo não quis acreditar, embora a força extravagante abrangesse seu peito e a vontade de saquear barris a noite inteira brotasse.

E, conversando um pouco mais, o rapaz descobriu que se tratava apenas de Eunseo, a orfã que perdeu os pais para o mundo secreto dos mares, mas que nem por isso se deixava abalar pelo passado. Muito pelo contrário, enfrentava com braveza, sempre destemida. E ela continuava a ressonar:

"Faça como um pirata faz, Minsoo! Vamos! Eu sei que você consegue".

kimlipstick, mari, isso é pra você! espero que goste do meu presente simples. feliz aniversário!

obrigada por ter entrado na minha vida e me ensinado tantas coisas através da sua escrita. quero que absorva isso através desta história. sempre vou me espelhar em você, minha pirata predileta!

anna.💗

FAÇA COMO UM PIRATA FAZ ✰Where stories live. Discover now