Contos dos Harpistas I: O Preço da vida

Prólogo [REVISANDO]

A chuva estava muito forte, posso ver claramente o inicio da formação de um relampago e em seguida ver sua trajetoria, os estrondos que o ceu canta é como uma musica de terror para os de coração fraco, a chuva fria que caia sobre mim e paracia que drenava todas minhas energias, sentia cada gota, sentia como se cada gota que escorresse de mim fosse todos os desgostos e maus bocados que passei, sentir tudo isso de ruim escorrendo do meu corpo me fazia sentir ainda mais peso nos meus ombros, todos os sons ao meu redor estavam abafados, distantes, como se o tempo ali estivesse mais lento, a atmosfera mais pesada, o ar me sufocava era difícil respirar, aos poucos eu ia me recuperando, já podia ouvir os sons de pessoas correndo, gritando alguma coisa, notava já que casas queimavam ao meu redor e aos poucos o que eu estava para olhando e que me causou toda essa paralisia, tomava forma, um grande trovão que rasga o céu cinzento com seu clarão avermelhado me desperta rapidamente, de frente para o maior perigo de todos os 9 reinos, eu via o terror que tudo que é vivo seja corrupto ou puro, estava lá e era real... eu via a Tormenta... em sua mais primordial forma, via como magos inutilmente tentavam proteger a cidade dos desastres causados pela tormenta, via como eles caiam como moscas quando eram acertados por um de seus mais simples raios, bravos guerreiros que conduziam suas tropas para o que eles chamavam de guerra? (um riso fraco de desdém) eu chamaria aquilo de massacre o que ele antes se gabava por bravura e coragem acho que pode ser facilmente conhecido como suicídio ou ato mais baixo registrado de burrice, druidas, sacerdotes, paladinos, vi todos eles e muito mais caírem perante a fúria da Tormenta, ela já esta aqui... o que nos resta é apenas desistir... ate que aquela maldita me soca e eu posso ouvir essa maldita voz irritante.

- Vamos lá chorão você vai ficar ai chorando de novo ou vamos tomar logo uma decisão -falava aquela idiota com aquela voz que passava um tom de superioridade.

-Estamos de frente para ela agora não podemos fazer mais nada veja por você mesmo os protetores de Edens Gate caem como se fossem moscas até mesmo os conjuradores de magia-respondia ela diretamente e consciente de minha atual situação.

- Então viemos aqui a toa ? me poupe agora temos uma escolha a fazer Coração mole ficamos ou fugimos as duas mudaram nossas vidas e você sabe muito bem qual delas eu vou fazer você escolher...-ela me encarava novamente com aqueles olhos.

Olhos dos quais eu nunca poderia recusar sua proposta era como olhar para a resposta era sempre isso que encontrava quando encarava sua expressão de determinada, não importa o qual escolha eu fizesse estava mais que óbvio que se eu fizesse a escolha errada ela me espancaria facilmente ali e me jogaria na Tormenta como um saco de lixo, então por que eu mesmo não me dar esse prazer, me levanto do chão todo rachado olho para o rosto de meus compatriotas e digo...

- ATÉ O ÚLTIMO DE NÓS !!-grito com todas as minhas forças.

- ATÉ O ÚLTIMO DE NÓS !!!-responderam de volta em uníssono apontando um dedo para o céu.

Devo admitir dado a situação atual gritar aquelas palavras e recebe-las de voltas com aquele gesto, era libertador, me dói novamente encarar os olhos dela e ver que ela tinha razão, me falta saber se fiz a escolha certa...

Mas caminhamos agora para nosso inimigo final, Caminhamos em direção a Tormenta...

"A Tempestade mais forte que eu já vi ? foi a de um coração perdido em seus incontáveis sentimentos" ~Vandring S.