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Ela não parava de ir e voltar da casa da mãe, cada hora com uma coisa que julgava essencial para o dia a dia no nosso novo apê.

Nosso. De nós dois.

Era muito bom falar isso.

Mais uma forma?

Como assim "mais uma"?

Do tipo: temos um monte e nenhum de nós sabe fazer um bolo que dê pra comer.

Ela riu e se jogou no sofá. Ainda estava com o uniforme da cafeteria onde trabalhava meio período e seu cabelo cheirava a capuccino.

Nunca me imaginei com outra pessoa. Antes dela, era do tipo que pensa que vai acabar sozinho.

Talvez alguém lá em cima estivesse a nosso favor.

Tic Tac pra DoisOnde as histórias ganham vida. Descobre agora