Minha eterna maldição.

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- Está torturando ela?- Sophie se alterou.

- Calma...- ele esfrega o pescoço dela. Os dois deviam se conhecer mais do que aparentavam.- Vai embora, viva a sua vida. Deixe nós lidarmos com o que não é da sua conta.

- Quanty...

- Agora vá.- ele faz um sinal para os skyters a levarem.- E quanto a você...- sinto a mão dele levantar o meu queixo.- Tem alguém querendo te ver.

***

Eles tinham me levado até o grande salão, que estava lotado com todos os clãs. A alcatéia estava no centro, todos estavam ajoelhados e sobe a mira de armas. Skyters usavam armas agora?

Avistei Nicholas ao lado de Dion, os dois estavam cochichando entre si, mas pararam assim que puseram seus olhos em mim. O conde estava sentado em seu trono de vidro a frente de de seu conselho.

Pareciam que estavam me esperando.

- Desgraçado...- Nick se levanta quando me vê. Mas o Skyter atirou em sua perna bem antes que pudesse chegar em mim.

- Isso era necessário?- o Drácula apontou para o meu estômago.

Quanty deu de ombros e sem avisar puxou com força a faca de mim. Eu gritei de forma contida, não queria dar aquela satisfação a ele.

O universo não estava satisfeito com o fato de eu ter morrido, ter um braço arrancado, uma flecha no meu peito que quase atravessou o meu coração?

Não, tinha que ter uma faca no estômago também.

- Não precisamos de um julgamento, só vamos matá-la e acabar logo com isso.- diz quanty gesticulando com a faca na mão.

- Ele tem razão, vossa graça.- diz uma de suas conselheiras. A mãe de Nicholas.

Ele a olhava de forma decepcionante, enquanto ela nem se quer o mostrava os olhos.

Eu olho ao redor e vejo todos cochichando, conversando entre si. Enquanto a alcatéia estava sobe a mira de armas, como se fossem animais. Eles estavam com medo, não medo por eles e sim por sua alfa. Não faziam ideia pelo o que ela passou ou onde ela está.

Uma guerra.

Tudo começou pelo o que exatamente? Uma guerra, a era escura destruiu uma época e dizimou vidas até decidirem plantar um basta entre eles. E agora eles querem reviver o passado como se não fosse uma completa insanidade.

De repente eu começo a rir.

Todos pararam de conversar e discutir para olhar para uma garota com uma ferida aberta, rindo como se tivesse recebendo cócegas. O silêncio habitou no grande salão e o único som presente era a minha risada aumentando.

As pessoas tinham expressões confusas. Ninguém estava entendendo.

- Qual é a graça?- o conde pergunta.

A minha risada só aumentou.

E ninguém estava entendendo o meu estado, eu realmente parecia estar pirada. Mas era só encenação, eu acho. Ou poderia ser o fato do quanto é engraçado a situação em que meus pais me colocaram.

Eu não fazia ideia de como eu estava lidando com tudo isso. Como eu ainda estava sã?

- Estou tão... cansada.- digo enfim.- O engraçado é que vampiros não cansam nunca. São imortais e potentes. Como eu sou metade imortal, eu não deveria cansar. É muito irônico. Pois estou cansada.

- Sabe o que é engraçado?- ele se levanta.- Que mesmo diante da morte, você se atreve a ter audácia.

Eu o encaro.

Meu vizinho se chama Vlad Where stories live. Discover now