— Não sou muito bom em cozinhar, então encomendei o jantar — ele disse. — Mas prometo que está gostoso, pelo menos me foi altamente recomendado.
— Está lindo! — Eu sorri e me sentei.
Carlos acendeu uma vela em um lindo arranjo no centro da mesa e foi buscar um champanhe que estava gelando.
— O que estamos comemorando? — perguntei brincando.
Ele se aproximou, colocou a garrafa sobre a mesa e se agachou ao meu lado.
Meu coração deu um salto e arregalei os meus olhos. Ele não ia fazer aquilo! Mal tínhamos começado a sair!
Ele riu.
— Calma, Lena. Não é o que você está pensando, sei que ainda é cedo para isso. Precisamos nos conhecer melhor. Mas eu queria fazer isso direito...
Carlos pegou uma caixinha de dentro do bolso da calça e a abriu, revelando um anel de prata com algumas pedrinhas incrustadas.
— Quer namorar comigo, Lena?
Meu coração se apertou e eu o abracei em um impulso. Eu me sentia tão feliz...
— Quero — disse dando-lhe um beijo. Um não, vários.
Ele sorriu enquanto eu o beijava e se afastou um pouco para colocar o anel em meu dedo.
Olhei para a pequena joia em minha mão sentindo um calor gostoso invadir o meu peito.
— Agora temos um compromisso, moça. — Ele sorriu, um sorriso lindo.
Passamos a noite juntos, em sua cama. Ele me garantiu que não tinha feito nada com a mocreia ali, que tinha sido na sala, em pé mesmo. Apesar de dizer que eu não queria saber dos detalhes, aquilo havia me deixado curiosa e perguntei como é que tinha sido, então.
Constrangido, Carlos me contou que, ao entrarem no apartamento, ela começou a se insinuar e o beijou, disse que sentia a falta dele e que queria transar com ele. Confuso e sem pensar direito no que estava fazendo, ele foi buscar uma camisinha, virou-a de costas sobre o balcão e a comeu por trás. Ou pelo menos tentou... Ele disse que seu pau não estava muito duro e que depois de algumas investidas desistiu, pois estava se sentindo muito mal, não queria fazer aquilo. Então ela ficou possessa, gritou com ele, xingou-o e saiu.
Ele disse que passou a noite pensando em me procurar e remoendo sua culpa. Sabia que tinha feito besteira e ficou envergonhado de bater em minha porta. Somente no dia seguinte teve coragem de falar comigo, foi quando me achou na piscina.
É engraçado como, conforme o tempo vai passando, aquela raiva inicial vai diminuindo e conseguimos nos colocar um pouco no lugar da outra pessoa. Conseguimos compreendê-la melhor.
Eu conseguia compreender Carlos agora, e conseguia perdoá-lo. E isso me aliviava a alma, pois carregar raiva no coração pesa, e eu não queria mais ter raiva dele, não queria mais carregar aquele peso, aquela angústia.
Dormimos abraçados naquela noite e nas outras que se seguiram. Ora no meu apartamento, ora no dele.
Uma semana depois, Carlos me botou contra a parede ao final de mais um dia de trabalho.
— Lena, sua menstruação não veio ainda... Você precisa ir ao médico! Já está atrasada quanto tempo?
— Acho que uns 45 dias, mais ou menos, não tenho certeza. Vou marcar um médico, prometo. É que essa semana foi meio corrida aqui e...
— Sua saúde vem em primeiro lugar, não arrume desculpas.
— Está bem, está bem... Vou ligar hoje e marcar para a semana que vem, okay? — Irritei-me.
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Vizinhos: contos eróticos - DEGUSTAÇÃO
Romanceconto 1- MEU CHEFE, MEU VIZINHO DELICIAAA...- Esse livro é uma coletânea de três histórias, porém só a primeira está disponível nesta publicação. As demais você poderá ler na Amazon! Contos: #1 Meu chefe, meu vizinho... deliciaaa! #2 A garota da...
#1 - Capítulo 9 💃🕺
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