Capítulo cinco

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Mary Evans

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Mary Evans

A vida não é fácil, isso é um fato, e várias coisas ruins acontecem na nossa vida que a torna difícil. Mas às vezes essas coisas ruins podem não ser tão ruins assim. Às vezes essas coisas ruins acontecem conosco para que possamos aprender com elas, amadurecer e também para que possamos reconhecer as coisas boas quando elas baterem em nossa porta.

Pelo menos é o que minha mãe falava. E eu tento acreditar nisso.

Estava em uma vídeo chamada com Anne, mas ela parecia estar distante, mesmo quando falava animada sobre a sua nova amizade. — o que eu confesso que fiquei com um pouco de ciúmes —.

Sua nova amiga era uma garota brasileira que se mudou a pouco tempo para Londres, para morar com seu pai. Pela forma que Anne descrevia ela parecia ser uma garota legal.

— Ela é sarcástica como você, acho que vocês se dariam bem. Mas sei lá, ela parece esconder alguma coisa.

— Qual o nome da garota?

— Eliza. Elizabeth Tudor.

Fiz uma careta. Nome de gente esnobe.

-— Mas agora me fala a verdade: qual é o problema? - perguntei, Anne franziu o cenho.

— Nenhum, a Eliza é ótima, mesmo não parecendo confiar...

— Não. - a interrompi. — Eu sei que ela parece ser muito legal, mas você não parece cem por cento bem. - ela desviou o olhar para suas mãos. — Qual é, Anne, você sabe que pode se abrir comigo.

Ela relutou por alguns segundos, mas enfim falou, ainda sem olhar nos meus olhos.

— Eu estou apaixonada. - abri um sorriso, mas ela me cortou. — Não é recente. Na verdade eu estou apaixonada por ele a cinco anos.

— Uau. - murmurei. — E quem é?

— O irmão da Eliza. Ele já morava aqui, por isso o conheço desde criança, mas ele nunca me notou, então não fique animada.

— Como que ele nunca te notou?! Você é inotavel, garota!

Ela soltou um riso frouxo.

— Essa palavra nem existe!

Revirei os olhos.

— Não interessa. Mas e ai, o que ele fez pra você ficar assim?

— Nada. - ela suspirou. — Na verdade nós estamos nos aproximando mais, fizemos até parte do mesmo grupo.

— Então qual é o problema?

— Quando nosso grupo está reunido, é como se para ele eu não estivesse ali, como se eu não existisse. E quando ele fala comigo, é como se uma barreira estivesse entre a gente. Entende?

Ainda é você? | ConcluídoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora