- Daniele você não percebeu que a minha pressão não baixa porque eu estou estressada? Eu preciso ver meu marido e a minha filha!

- Mas você não pode...

- Eu não posso é ficar aqui! Sem fazer nada, sem cuidar da minha filha, que precisa de mim! Se pelo menos ver o Jack! Droga Daniel! Eu me sinto sufocada de saudade.

Era angustiante demais viver daquela forma.

- Deixa eu ver Jack! Ele está aqui pertinho! O u preciso vê-lo.

- Eu tenho medo Angel, da sua pressão aumentar muito. - Ele me olhava bem triste. Jack não está bem.

- E se Deus o livre ele morrer? Você conviverá com a culpa dele se quer ter podido me ouvir?

Não podia pensar nisso, mas infelizmente era uma probabilidade grande. Já fazia dez dias que ele estava em coma, eu tinha que falar com ele, pedir que ele não se entregasse.

Mas agora eu tinha que ser forte e não chorar, pois se eu chorasse Adans não ia deixar eu vê-lo.

- Eu irei conversar com seus sogros. E dependendo da resposta deles, eu libero você. - Por fim ele falou.

Suspirei aliviada, eu sei que eles não iam se opor, eles não poderiam fazer isso conosco! Eu precisava de forças para lutar, e o meu combustível era era eles, eu tinha que vê-los.

Adans saiu, e eu fiquei naquela mesmice, pensando e, principalmente rezando muito! Orando, pedindo a Deus que ele nos livrasse daquela situação. Que Jack saísse daquele coma e que a nossa filha ganhasse peso mais rápido possível para irmos embora daquele hospital.

Estava cochilando quando meus sogros e Adans chegaram no meu quarto.

- Não aguenta mais de saudade do maridão? - Janeth falou sorrindo.

- Não sogra, meu coração chega dói de tanta saudade. - Meus olhos estavam cheios de lágrimas, parecia clichê, mas a cada dia que passava era como se eu morresse aos poucos sem a sua presença.

- O amor faz milagres, eu mesmo sou prova viva disso! - Harold falou suspirando.

- Vamos liberar você para ver seu marido.

Fechei os olhos e agradeci a Deus por ter me atendido. Eu precisava, na verdade necessitava me munir de energias positivas.

- Se você continuar bem, e sua pressão não aumentar, mais tarde lhe liberaremos para um quarto.

- Oh Graças à Deus! Mas agora eu quero ver meu marido.

- É muito amor! - Daniel falava.

Eles começaram a desconectar alguns aparelhos e eu tentava não ficar muito nervosa.

Quando todos os procedimentos foram feitos, eu me sentei e com a ajuda de Janeth me levantei, minha cirurgia já estava bem sarada, afinal já tinha doze dias que eu tinha ganhado bebê.

Andei devagar até o quarto de Jack que era ao lado do meu. Dei um suspiro muito grande quando entrei.

- Vou deixar você a vontade, qualquer coisa é só apertar aquele botão.

Assenti e fui de encontro ao meu amado, vários aparelhos ligados à ele, fiquei arrasada quando percebi que ele estava entubado. Segurei o choro, não podia permitir que ele ouvisse minha voz fraquejar, eu tinha que ser forte nesse momento. Peguei na mão dele.

- Cheguei meu amor! - Dei vários beijos no meu homem, quanta saudade, estava ansiosa por beija-lo, ele estava tão magro, a barba estava grande, parecia tão sofrido.

- Já está na hora de acordar amor, você não acha que já dormiu demais? - Suspirei novamente, tentando não chorar. - Eu também não estava bem, por isso não vim antes. Tive um sonho tão estranho amor... - Optei por não contar nada para ele ainda. - Acordei-me com uma vontade incrível de viver, mas para isso eu preciso de você! Lembra que você me prometeu que não ia nos abandonar? Pois bem, nós precisamos de você amor...

As lágrimas teimosas caiam no meu rosto, olhava para ele que parecia mais morto que vivo, um soluço saiu do meu peito, que doía ao vê-lo naquele estado.

- Amor, acorda! Reaja, eu e a nossa filha precisamos de você! - Pausa. - Sabe, eu tive um sonho com ela enquanto eu estava desacordada e no sonho ela já estava grandinha... tão linda tão parecida com você... e o seu nome era Isabella, foi o nome que eu dei à ela: Isabella... nossa Bela! Quero fazer outros bebês com você, lembra-se que me prometeu um time de futebol? Pois bem amor, agora que fizemos a primeira, acorda meu amor! - Comecei a entrar em desespero, ele não falava nada, parecia um boneco estático. Ele apertou minha mão suavemente, eu me espantei.

- Você está me ouvindo amor? Eu te amo tanto, por favor lute, não vá embora, eu suportaria viver sem você, eeeuu... estou morta de saudade! Por favor não me abandone!

Os aparelhos começaram a apitar sem parar! Rapidamente Adans, Harold e vários enfermeiros entraram no quarto!

- O que está acontecendo? - Minha voz saiu num suspiro.

- Tirem-na daqui! - Adans gritou.

Empurraram-me para fora da sala...

Vocês sabem que sempre ouço vocês minhas princesas, terminarei essa história primeiro!

Mas não esqueçam de adicionar a outra história

"Prisioneira do Tráfico"

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Tentarei voltar mais tarde!

Beijos 🥰😍

Amantes na noite (Lovers at night)Where stories live. Discover now