A Garota Solitária

18

Chega a noite, e estou sentada no sofá em frente a Tv, sem nem um pouco de animação pra ir ao cinema. Quando a Mily chega.

- Ainda esta ai, nem se arrumou? Daqui a pouco a Luna chega, sabe como ela é. - Diz Mily sorrindo.

- Preferia ficar em casa e assistir um filme.

- Ju é bom sair as vezes com os amigos sabia? - Diz ela.

- Sei, mas tô sem ânimo pra isso.

- Vai ser legal, e é só uma vez na semana, e nem é toda vez na semana que saímos. - Diz ela indo pro quarto

Levanto e vou pro banheiro tomar banho e me arrumar.
Visto um vestido preto soltinho, uma sapatilha e amarro meu cabelo, faço uma maquiagem leve, Pego minha jaqueta e vou pra sala.

Mily chega na sala toda arrumada. Ela usa uma calça jeans azul rasgada, uma blusa regata roxa, com o cabelo metade amarrado. Estar linda.

- Luna tá atrasada. - Diz Mily, logo em seguida batem na porta, com certeza é a Luna.

- Me atrasei né?! - Diz Luna assim que abro a porta.

- Um pouco. - Digo

- Cadê os outros? - Pergunta Mily.

- Vamos encontrar com eles lá no cinema. - Diz Luna.

- Então vamos indo. - Diz Mily, e saímos todos.

Quando chegamos no cinema encontramos só o Pedro.

- Cadê a Kate e o Davi? - Pergunta Luna.

- Eles avisaram que não poderá vir. - Diz Pedro.

- E por que eles não puderam vim? - Pergunto.

- Davi disse que explica depois. E a Kate disse que a mãe dela não se sente bem, então ficou pra cuidar dela. - Pedro explica.

Entramos e fomos ver o filme.

- Então, que tal saímos pra uma baladinha? - Diz Luna assim que saímos do  cinema.

- Ah, obrigada mas prefiro ir pra casa mesmo. - Digo.

- Eu topo. - Diz Mily levantando a mão toda animada.

- E você Pedro? - Pergunta Luna.

- Ah não, eu vou pra casa também.

- Certo! Então você pode levar a Jully? - Pergunta Luna.

- Posso sim.

- Okay, então tchau. - Diz Luna.

Entramos no carro e seguimos pra casa.

- Vamos tomar sorvete? - Pergunta Pedro quebrando o silêncio.

- Vamos.- Respondo sorrindo.

Assim que chegamos, sentamos e fizemos nossos pedidos, pedi de chocolate, Pedro pediu de morango.

- Eu sempre falei de mim, quando saímos, mas você não me diz nada de você. - Diz Pedro.

- Bom, eu não tenho muito o que falar de mim. - Digo dando de ombros.

- E seus pais? - Pergunta ele.

- Eles morreram quando eu era criança, fui criada por minha tia. - Digo.

- Sinto muito, eu não sabia. - Diz ele sem jeito.

- Tudo bem, não tem problema. - Digo.

Não gosto muito em tocar nesse assunto, mas com o Pedro me sinto bem falando sobre tudo