3- Dormindo com o inimigo

1K 97 62
                                    

Muito obrigada pelas estrelinhas, leituras e comentários. Ando um pouco estressada, mas não vou deixar de postar. Esse capítulo está um pouco mais quente, espero que gostem.

Por Ana Beatriz

O beijo estava intenso, nossas línguas se entrelaçavam, parecia que queríamos devorar um ao outro. Meu coração explodia em meu peito, meu corpo ardia. Era uma sensação espetacular. Eu sentira muita falta daqueles lábios, daquele corpo, daquele beijo ardente. Estava tão inebriante, que para mim, era como se existisse somente nós dois no mundo.

Nos afastamos um pouco para recuperar o fôlego. E em vez de voltar, a beijar a minha boca, Beto começou a explorar outras partes do meu corpo. Com os lábios, trilhou caminho até o meu peito e começou a massageá-lo com a língua, sugá-lo com a boca. Senti que não conseguiria me sustentar mais somente com as minhas pernas, e firmei as mãos no balcão.

Beto parou um pouco, olhou para o meu rosto e riu. Quando dei por mim ele tinha me levantado, e me colocado sentada no balcão. Se abaixou, tirou as minhas sapatilhas, começou a beijar o meu pé, foi subindo pela minha perna. A sensação era tão intensa, que me esforcei para não o chutar. Eu queria mais e o deixaria continuar.

Á medida que ele subia, um tremor forte foi tomando conta de mim, não aguentei mais ficar sentada e me deitei no balcão. Ele estimulava a parte interna das minhas coxas com a boca, subiu uma mão, seus dedos contornaram a minha calcinha e começaram a se mexer no principal ponto G do meu corpo.

Eu ia gritar de prazer, mas tapei a minha boca com a mão para abafar o som. Ele continuou por alguns momentos, até que parou inesperadamente. Não sabia qual motivo o levara a se afastar. Mas isso durou pouco, mal me deu tempo de pensar, pois em seguida, o senti contra mim, ao mesmo tempo em que a minha calcinha ia sendo deslizada pelas minhas pernas.

Abri os olhos e vi Beto de pé, ele estava entre as minhas coxas, e mesmo que não pudesse ver a região da sua virilha. Eu conseguia sentir o seu volume me pressionando ainda coberto pela sua calça. Ele fora rápido e já havia tirado a minha calcinha. Se afastou um pouquinho, abaixava a mão na direção do zíper da sua calça. Eu estava tão excitada, que não sei como consegui pensar e falar:

— Não. — a realidade voltara, o bom senso veio a mim. Nós não podíamos fazer aquilo.

— Não? — ele me olhou confuso, estava com a respiração entrecortada e falou com a voz rouca.

— Não. — respondi com firmeza.

Me levantei, achei a minha calcinha no chão e a coloquei:

— Você não quer? — ele me perguntou, enquanto eu calçava as minhas sapatilhas. Parecia tão perdido.

— Beto, não é isso. Nós não podemos. Estamos na cozinha da casa da Valéria. A qualquer momento alguém pode passar. E se nos verem assim, o mundo desmorona nos nossos ombros. Tivemos sorte de não sermos pegos ainda. Ninguém pode sequer imaginar que eu e você... — parei de falar ao perceber o modo intenso que ele me olhava.

— Vem comigo — ele segurou a minha mão e me guiou até a rua.

Nós paramos ao lado de um carro. Ele o abriu e entramos. Ainda não tinha certeza de que ele planejava, até que Beto virou chave na ignição:

— Para onde você está me levando? — perguntei — Não podemos ser vistos por ninguém, Beto. Não adianta ir para um hotel ou algo do tipo. Gurutuba é pequena demais, todos saberiam.

— Eu entendi as suas condições, Bia. Sei o quanto é dura com elas. O vidro desse carro não permite que alguém do lado de fora veja os seus ocupantes. Nós vamos para um lugar que será inteiramente nosso, não tem ninguém lá agora.

Meu amor PROIBIDO (Degustação)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora