Capítulo 34

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EVELYN


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Estávamos em Londres novamente. Era estranho voltar para a cidade depois de estar há duas semanas em meu refúgio com Dimitri. Eu gostava do ar do campo, sempre gostei. Mas não via a hora de voltar para a agitação da cidade.

 Eu não conseguia ficar parada por muito tempo, essa que era a verdade. Eu precisava de estímulos que só uma cidade grande e movimentada poderia me ofertar. 

Amanhã, finalmente, eu retiraria meus pontos. Embora a marca fosse permanente, eu estava feliz por não precisar mais cuidar toda vez que me estico, ou tento fazer alguma atividade física. Não demorei muito para convencer Dimitri a me trazer um dia antes do necessário. Tudo o que precisei falar para fazê-lo parar de discutir comigo, foi que eu pegaria meu carro e viria sozinha, caso ele insistisse em ser tão irritante. Ele, então, bufou e se deu por vencido. 

Embora ele esboçasse uma carranca por ser contrariado, volta e meia eu o pegava sorrindo durante a viagem. Ele tinha um sorriso lindo! Às vezes, me pegava olhando para a sua boca só para reparar em como as curvas de seus lábios se transformavam naquele sorriso, como se fosse a coisa mais linda que eu já tivesse visto. E não demorou muito para eu me convencer de que realmente era. 

"Você vai ficar irritado por quanto tempo? Já fazem horas!", pergunto analisando toda a situação. Ele estava irritado com o fato de eu ter insistido vir antes, alegando que não era seguro. Eu já estava cansada de ficar no meio do nada, e não acho que estariam procurando por mim de qualquer maneira. Então, por que esperar tanto? Eu também precisava pegar alguns itens em minha casa e adoraria tentar contatar Zahid enquanto estivéssemos aqui.

"Não estou irritado", rolo meus olhos e então começo a rir de sua birra. Ele arqueia sua sobrancelha e me encara com aquela mesma carranca, antes de desviar seu olhar para o tráfego de carros à nossa frente. "Você que está sendo teimosa", ele afirma.

"Vamos, russo, não seja tão difícil", peço baixinho, levando minha boca até o seu ouvido. Apoio meu queixo em seu ombro e percebo que ele desacelera um pouco o carro. Seus olhos ainda estão no volante e na direção à sua frente, ele não desvia seu olhar para me encarar, mas ele sabe que eu o estou encarando. Roço minha boca na pele do seu pescoço. Seu perfume é como um verdadeiro afrodisíaco, não consigo me conter quando estamos perto demais. 

"Isso não vai funcionar", ele anuncia com a voz grave. Posso ver que ele está contendo um sorriso no canto de seus lábios. Sua barba está por fazer e eu confesso que gosto mais assim. Gosto da sensação de sua barba roçando em minha pele quando ele me toma para si. Seus cabelos estão ainda mais bagunçados por conta do vento, e resolvo entrelaçar meus dedos nos fios de sua nuca e acariciá-lo com a ponta dos dedos. 

MagnateWhere stories live. Discover now