Vá, abrace uma vez mais a ilusão
Viva com ela, viva dela e fique satisfeita
Viva como se desconhecesse a desolação
Tomando a promessa partida como refeita
Acredite na capacidade de cruzar o abismo
Sem pontes para chegar onde a esperança abandonou
Refutando verdades por inocência, não por egoísmo
Pois agora se cegam os olhos de quem se importou
A mente pode sofrer os maiores horrores e ainda perdoar
Testemunhei quando o santuário de pensamentos virou prisão
Penso, se tudo isso não é por medo de rechaçar
Ainda lembro quando foram obliteradas as barreiras do perdão
Mas essas memórias são irrelevantes ante a ânsia
De reviver com urgência o que parece irrecuperável
Não há como desconsiderar ou perdoar a repugnância
E apesar de toda tortura, entrega-se ao impensável
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Randômicos
RandomTextos randômicos, entre contos e escritos que se provaram dignos de serem postados, podendo conter linguagem adulta e descrições explicitas. Ou não. De qualquer forma considere +18