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  Depois de tantos olhares, ambos nos desviamos

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  Depois de tantos olhares, ambos nos desviamos.

  — Essa é a Betânia esverdeada? - Ele fala olhando pra a senhora, como se eu fosse uma piada.

   — Me chamo Britney! Mas pra você é Britney Green! - Digo disfarçando minha arrogância. Mas talvez tenha sido inegável minha arrogância e ignorância.

  O que pude ver dentro dos olhos dele, é que vou ter que suportar alguém INSUPORTÁVELMENTE DEBOCHADA.

   —  Vôte, pois leve seus bregueços sozinha! - Diz ele voltando pra a casa.

   — Enzo!  - Diz Valentina.

   — Como se eu precisasse de um homem pra levar pra mim, posso levar minhas coisas muito bem sozinha. - Revido pra ele disfarça um pequeno sorriso antes de deixar a porta encostada.

    — Não liga pra ele, ele amanheceu hoje invocado. - Diz a mãe dele.
    — Valentina, mostra pra ela a casa e o quarto por favor. - Diz ela se distanciando e indo pra algum lugar atrás da casa.

   Olho ao redor de tudo segurando minhas malas, e sabendo que a partir desse dia que cheguei aqui no Brasil, será tudo diferente. Muitas pessoas diriam que é "Um novo recomeço" mas pra mim não, não fui eu que decidir ter um recomeço assim.

   — Vamos, venha comigo. - Chama Valentina, e a sigo. Ela me ajuda levando algumas malas, e finalmente entro na casa que irei "morar".

  Não era como eu morava antigamente, era o simples e apenas o necessário, porém, bem aconchegante.

Tirando certa pessoa.

  Entramos em um quarto, que considero pequeno, tinha duas camas de solteiro e cada lado tinha um criado-mudo, no meio das camas havia uma janela, que dava a visão de uma horta, no recanto havia um guarda roupa e um espelho.

    — Sua cama é a da esquerda, pode colocar suas coisas na parte vazia do guarda roupa na qual separei um espaço pra você. Também tem gavetas na cama e no criado-mudo.

  Sentei na cama, e fiquei olhando os arredores daquela quarto, os pisos de madeira firme e seus alinhamentos, eu estava cansada, e com bastate sono, já que o fuso horário daqui é diferente.

    — Obrigada. - Falo meio baixinho.
 
    — Nada... Irei deixar você um pouco sozinha, imagino que deve estar processando tudo.

    — Está difícil de engolir, mas irei digerir.  - Digo-a. Ela se retira do quarto.

   Me jogo na cama, e já começo a pensar... Como eu vou sobreviver aqui? A casa não tem ao menos uma piscina! Tá, isso não é tudo, mas seria bom.

Simplesmente tento afastar os problemas trágicos e vou arrumar as coisas do quarto. Pego algumas roupas e ponho no guarda roupa, nem todos couberam, mas dei meu jeito. Coloco alguns livros na pequena estante, tudo isso vai meu fim de tarde aos sons de Na Na Na do Now United.  

Oxente, era pra ser um Romance?Where stories live. Discover now