Capitulo 9

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No colégio.

- Oi amiga cheguei _Diz Flávia em sua cadeira ao lado  de  Cíntia_
- É aí amiga...?
- Tudo bem, meu pai quer que a secretária  dele me ajude com  minha festa.
- Oxe amiga, quem sabe esta  mulher tenha boas ideias para sua festa né?
- É pode ser, mas talvez ela possa me ajudar no que quero. _Diz Flávia sorridente_
- Como assim ajudar, amiga?
- Ela trabalha na empresa do meu pai junto com aquele rapaz que vimos meu pai conversando,  então Lucero pode me ajudar á me aproximar  dele.
- Não sei não Flavinha,  isso não vai dar muito certo não, seu pai não vai gostar.
-  a princípio  meu pai não precisa saber e depois eu convenço  ele.
- Tá boa sorte. Olha o professor  chegou.
-  ninguém merece aula de física.

Na empresa Colunga:
- Então vou indo para minha sala _Diz Lucero se afastando_
- Pode ir mas antes quero te fazer outro convite.
- Que convite?
- Aceita jantar comigo esta  noite?
- Aaaah eu não sei, sua filha não deve gostar muito da ideia.
- Ela não se importa que saia com minhas amigas. Porque vc e eu são amigos não somos?
- Claro  que sim _Sorri_
- Então? Vc aceita?
- Aceito, pode ser.
- Beleza  então te pego as 8h da noite, mas antes disso, vc pode falar com minha filha   sobre esta  festa de 15 anos dela, se ela quiser claro.
- Está bem, Fernando.
Os dois  se olham  e Lucero vai para a sua sala. Senta frente  de sua mesa e pensa em Fernando.
Fernando em sua sala, faz o mesmo pensando em  Lucero.

Simone aparece.
- Fernando ainda na sala dele? _Pergunta  olhando seria para Lucero_
- Está sim, mas espere um pouco que vou avisar que está aqui. _Diz Lucero se levantando_
- Não precisa. _Diz entrando na sala de Fernando_
- Fernando!
- Simone? O que quer?
- Fernando eu tentei  te avisar antes mas não deu _Diz Lucero na porta da sala_
- Tudo bem, Lu. Vou ver o que ela quer, obrigado.
Lucero se retira.
- Fernando porque contratou uma secretária sendo que eu seria?
- Porque vc já tem o seu trabalho na empresa Simone e eu preciso de uma secretária.
- Mas queria tanto ser sua secretária. _Se aproxima dele_
- Simone.._afastando ela de si e empurrando_ - Me deixa trabalhar  e vc também deveria fazer o seu trabalho.
- Podemos trabalhar juntos, hum?
- Não, não! Pode voltar para a sua sala, Simone.  Se eu precisar de vc eu te chamo. _Senta na cadeira_
- Afff...já percebi que vc está chato, melhor eu ir mesmo.
Simone sai da sala de Fernando, olha para a Lucero digitando no notebook  e se aproxima.
- Eiiiii..
- Pois não, diga, senhora?
- Vc é casada ou solteira?
- Para que quer saber hein?
- Curiosidade  e quero te dar um aviso!
- Não me interessa  seu aviso, mas pode dizer!
- Fernando me pertence e se eu perceber vc dando em cima dele  como algumas secretárias  fazem, dando em cima do chefe, vc vai se ver comigo.
- Não se preocupe, não sou com vc.
- O que? Mas que desaforo é  este?
- Quem fala o que quer, ouve o que não quer, agora me dá licença que tenho muito trabalho e acredito que vc também tem trabalho a fazer.
Simone sai bufando.

PASSAM AS HORAS.
HORA DO ALMOÇO.
- Oi Lu vamos almoçar?
- Sim, eu já terminei tudo o que tinha pra fazer. Mas pensei que fosse almoçar com sua filha.
- Ela almoçará com  a amiga dela. Vamos?
- Está bem, vamos. Onde vamos almoçar?
- Tem um restaurante  muito bom aqui perto da empresa.
- Então vamos.
Os dois saem da empresa, caminham até o restaurante e sentam.
- Esta tal Simone é  muito atrevida e metida, desculpe pelas palavras, mas a verdade.
- Um pouco mas ela falou algo que não gostou?
- Ela veio com papinho  para  não dar em cima de vc porque vc era dela, e eu claro que respondi  a altura, que não era como ela. Te contando  isso para depois ela não desconversar  e se fazer de vítima.
- Tudo bem, Lu obrigado por me avisar. Simone assim mesmo,   ela sempre atrás de mim, querendo  que saia com ela e tal, mas não quero nada com ela nem vou querer.
- Ela te fez algo que a magoou? Não gosta dela?
- Ela nunca me magoou mas ela não fez meu tipo de mulher.
- Hum  entendi.  Seu único  amor fui sua esposa, difícil de esquecer.
- Realmente Lu, difícil de esquece-la mas agora acho que estou gostando  de outra pessoa. _Olha para Lu e segura de sua mão_
- É? _Olha ele timidamente_
- É vc é diferente de toda mulher que conheci  e lembra muito minha falecida esposa.
- Me pareço fisicamente com ela?
- Mais ou menos, mas o jeito de ser, de falar  e principalmente  o sorriso. _Diz Fernando tocando em seu rosto_
Lucero olha ele e deixa uma lágrima cair no rosto e olha para baixo.
- O que foi Lu? O que aconteceu que te deixou  tão triste  e não querer falar do passado?
- Namorei um cara mas ele me abandonou e traiu.
- O que? Mas que canalha não deve mais pensar nesse cara Lu,  ele ter feito o que fez com vc, não te merece e  muito menos não merece uma lágrima sua.
- Isso eu já superei, mas o que me dói  mais ainda é.....
- O Que Lu? Me fale.
- Eu fiquei grávida e dei a luz mas......
- Mas? O que aconteceu? Morreu?
- O médico que fez meu parto disse que morreu, mas nunca vi o corpo dele e nem sei se era menina ou  menino.
- Puxa Lu eu sinto muito, mas este médico só falou que morreu?
- Sim, na época eu fiquei muito mal,  não queria saber de mais nada, mas depois que me recuperei um pouco mais, falei para meus pais que queria enterrar meu bebê e disseram  que o bebê já foi queimado  e era melhor que não o visse, então concordei. Isso aconteceu a 15 anos atrás.
- caramba, Lu eu acho esta  história muito estranha.  Vc lembra qual foi o hospital que deu a luz  e nome do médico?
- Hospital era o São Pedro e médico o nome eu não sei, mas a aparência sei  muito bem, mas porque?
São interrompidos pelo garçom que serve o prato do dia.
- Obrigado _Os dois falam ao mesmo tempo_
Os dois  almoçam, se trocando olhares e conversando, terminam e voltam para a empresa.

CONTINUA...

Destinos  traçados(HC)Where stories live. Discover now