— Será que você conseguiria, Aslan? Defender os interesses de um grupo de forma pacifica e conciliadora sem desprezar as opiniões contrárias?
Aslan viu os olhos azuis de Maria brilharem, antes inocentes e dóceis, agora o olhar tinha um enigma difícil de desvendar e aquilo o incomodava.
— Não é isso que faço todos os dias? — perguntou diante do tom desafiador e a prima deu de ombros.
— Não acho que te damos tanto trabalho, mas poderíamos fazer um teste.
— Que tipo de teste? — perguntou de cenho franzido.
Kaan também se juntou a eles observando o desenrolar da conversa.
— Bem, você viu que eu tentei ter mais liberdade, mas parece que papai sempre tem resposta para tudo — iniciou Maria.
— Ele não quer o seu mal.
— Eu sei, mas estou me sentindo prisioneira dos costumes e sinceramente, entediada — mentiu. — Vejo as outras jovens da faculdade e elas vivem comentando que foram ao shopping, ao cinema, a festas, feiras... enfim, eu só posso ir se for com você, isso é constrangedor.
— Desde quando? — perguntou Kaan sem acreditar no que ouvia.
— Não sabia que tinha tanta vergonha de mim, Maria.
— Não tenho vergonha de você, é a situação que me incomoda. Se coloque no meu lugar, gostaria de estar sendo monitorado vinte e quatro horas e sem motivo? Nunca fiz nada de errado.
— Você sabe que essa não é a razão... — disse Aslan.
— De toda forma — cortou ela. —, eu quero mais liberdade e preciso da sua ajuda.
— E o que tem em mente? — perguntou só por curiosidade para saber sobre o que Maria estava pensando, mas ele não iria contra as regras.
— Você dizer que vai comigo para algum lugar e não ir realmente. Depois nos encontramos e chegamos juntos em casa.
— Você quer que eu minta para o patriarca? Seu pai?... Isso é ser diplomata, mentir?
Maria fitou Pinar significativamente pedindo ajuda. A prima inclinou-se na meia parede cravando os olhos no tutor com expressão sarcástica.
— Quando chega em casa das suas noitadas você conta tudo para o tio Murat, Aslan?
— Não conto porque ele não me pergunta.
— É, seria bem interessante ouvir você detalhar os pontos altos de sua noite — disse Pinar cinicamente.
Aslan fitou Kaan acusadoramente.
— Ela estava na hora também! — justificou o primo mais novo em um sussurro ouvindo o tutor bufar exasperado.
— Qual a diferença, Aslan? Você sempre omite informações. Com Maria vai ser a mesma coisa. Você vai dizer "estamos saindo", mas não vai dizer "estarei com ela durante todo o tempo" — explicou Pinar. — Omitir não é pecado e nem lembro se existe alguma regra na família que fale algo sobre isso.
Aslan sorriu de canto. A ideia era simples e sinceramente, bem infantil. Por um lado, estava feliz de saber que elas não conseguiam pensar em nada mirabolante e grave demais. Como disse a Kaan; ainda eram muito ingênuas. Apesar da ideia ser boba, ela poderia pôr muita coisa em risco.
— Vocês estão me achando com cara de idiota? — perguntou cruzando os braços no peito novamente.
— Qual o problema em você me ajudar a ter mais espaço, eu não mereço? Não me acha de confiança? — reagiu Maria.
KAMU SEDANG MEMBACA
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RomansaAPENAS CAPÍTULOS DE DEGUSTAÇÃO/EM BREVE NA AMAZON . . Maria sempre nutriu uma paixão secreta por seu tutor. Aslan era o homem perfeito! Gentil, educado e cuidadoso, ele a enchia de carinhos os quais arrebatavam seu coração, sonhava um dia poder vive...
Capítulo 10
Mulai dari awal