Capítulo 7

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Em choque, Maria segurava o telefone nas mãos sem conseguir reagir. Aslan não tinha só uma namorada, mas várias? Então ele estava mentindo para ela durante todo aquele tempo? Aslan sempre dizia que nunca estaria com uma garota antes que encontrasse um bom par para ela, mas na verdade ele já fazia isso.

Enxugou as lágrimas que rolaram por seu rosto de repente.

E seu pai? Será que sabia algo sobre aquilo? E se soubesse, qual seria a punição de Aslan? Não poderia entregá-lo, seria uma grande traição, mas de certa forma, Aslan também a estava traindo. Mentindo, ele traia a confiança de toda família.

Enxugou o rosto novamente.

­ — Amor, nos encontramos outra vez em menos de 24 horas — a voz de Berk as suas costas a assustou. — O que aconteceu? Por que está chorando?

— Por nada! — respondeu tentando se afastar, mas sendo segurada por um dos pulsos.

— Ninguém chora por nada, vamos tomar um sorvete e você me conta o que está te chateando.

Maria soltou o pulso das mãos dele. Provavelmente, Berk também visitava o mesmo lugar que Aslan, talvez não se suportassem por causa de alguma mulher que os dois queriam ou até que pudessem ter dividido.

— Fique longe de mim! — murmurou para ele e saiu da faculdade entrando em um táxi e indo direto para casa.

Entrou encontrando a mãe na entrada. Ayla estranhou ao ver a filha voltar tão cedo.

— Maria, o que aconteceu? Onde está Aslan?

— Na aula, eu estou com dor de cabeça, preferi voltar para casa, não estou em sentindo muito bem.

— Vou fazer um chá para você, canim.

— Não precisa, anne, vou tomar um banho e dormir um pouco.

Maria subiu as escadas já sentindo as lágrimas rolarem por seu rosto. Entrou no quarto jogando os livros no chão e deitando-se na cama. Não conseguiu tirar o rosto de Aslan da cabeça e nem as palavras dele aquela manhã enquanto conversava com uma "amiga".

Suspirou com tristeza lembrando-se das palavras de Kaan. Na verdade, não era nenhuma surpresa depois de tudo que percebera aqueles dias, mas era difícil aceitar que ela não era a única na vida de Aslan.

Sempre achou que um dia finalmente ele a enxergaria como mulher, como alguém para se amar e ter ao lado por toda vida. Mas a realidade era outra, ela seria sempre a obrigação dele, o teste para ser um patriarca.

Chorou copiosamente até que dormiu. Acordou horas depois, abrindo os olhos devagar e vendo Aslan aos pés de sua cama. Estava sentado no chão com os braços fortes apoiados no colchão e a fitando preocupado.

Amor em Éfeso - AMAZONOnde as histórias ganham vida. Descobre agora