#55

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#55

Leiam o que eu escrevi no final é importante

Betty on

Betty – e ele teve minha guarda por um tempo, mas ele me fazia limpar o bar e bebia demais, fumava muito e eu disse que preferia ficar no orfanato, e então ele me bateu, foi a primeira vez, depois de um tempo nos tivemos uma discussão porque ele não aceitava as roupas que eu usava e ele ficou bravo e quebrou uma garrafa de whisky na minha cabeça, ele se arrependeu na hora, chorou, se ajoelhou na minha frente, mas eu fui embora, falei para ele não me procurar, ele era um amigo dos meus pais eu acho, mas nada foi para a justiça ele deve ter pagado aquelas freiras, então ele deve ter se revoltado e vindo atrás de vocês quando souberam que vocês me adotaram, eu sinto muito, eu não queria envolver vocês em todo esse drama que a minha vida foi, eu entendo qualquer decisão de vocês e sabe tudo nem se...

F.P – Betty, para. Nós não vamos te devolver para as freiras, o Dylan está salvo e nada disso é culpa sua

Betty – eu só.... não sei o que dizer – digo deixando escapar algumas lágrimas e o F.P me abraça – eu estraguei a formatura

F.P – como assim? Você não tinha como saber – merda, falei demais

Betty – talvez se eu fosse mais esperta eu saberia

F.P – do que você tá falando?

Betty – eu recebi uma carta, com uns códigos e eu achava que era só um joguinho idiota ou alguém tirando uma com a minha cara – hesito – até que me mandaram um e-mail e nele dizia que iam mandar o que a carta significava no sábado as 15 horas, por isso saímos aquela hora, para abrir o meu e-mail e acabar com essa história mas quando lemos...

F.P – "lemos"? com quem você estava – merda envolvi o jug

Jug – comigo

Betty – falaram que já era tarde demais e... e..... e eu, eu atirei no cara

F.P – QUE??? FOI VOCÊ?

Betty – eu sinto muito, desculpa de verdade – estou aos prantos – eu não sabia o que fazer e eu tinha uma arma.... eu estava com medo de perder o Dylan e eu....

F.P – vem cá – ele abre os braços e eu o abraço – vai ficar tudo bem, viu? – ele diz passando as mãos por meus fios loiros – você é muito corajosa – ele me afasta de seus braços – é tipo nosso anjo da guarda – eu esboço um sorriso apesar da situação – que bom que nos te encontramos – ele diz baixinho – vocês tem um puta de um pai legal se fosse qualquer outro vocês estariam de castigo – ele diz mudando o clima tenso e nos sorrimos – vai lá tomar um banho eu vou pedir alguma coisa para a gente comer – assento com a cabeça e subo, jug continua lá sentado, tranco a porta do quarto e tiro uma garrafa de vinho, ainda é muita coisa para processar "eles estão lá em baixo e vocês vão jantar em alguns minutos, você não pode ficar bêbada" meu subconsciente me lembra. Eu não vou ficar bêbada, só vou relaxar.

Abro a garrafa e toma um longo gole que me esquenta um pouco. Entro no banheiro com a garrafa na mão e a apoio na pia me olho e meus olhos estão com lágrimas, eu não consigo processar tudo isso, tomo mais um gole. Eu sou uma assassina, eu matei a Penny, eu levei os meninos comigo, coloquei eles em perigo, tomo mais um gole. Deixei-os se aproximarem, tomo mais um gole, me envolvi, tomo mais um gole. Me permiti amar eles, tomo mais um gole. Alguém bate na porta, jug.

Jug – posso entrar? – ele grita do outro lado e eu não respondo, para não causar suspeitas ligo o chuveiro, tomo um gole. Chega, eu tenho que parar, para evitar voltar a beber o vinho barato da garrafa, jogo o resto da garrafa na pia, e guardo nas minhas coisas, porque se eu jogar no lixo ele vai ver. Me olho no espelho já com os olhos inchados, e entro no chuveiro mais uma vez para relaxar com a água, faz menos de uma hora que eu tomei um banho, e sinto um alivio quando a água choca com minha pele. Eu estou leve, mas não bêbada, falo algumas coisas em voz alta para ver se a minha voz está de bêbada e chego a conclusão de que não, escovo os dentes e visto uma calça de moletom e uma regata, destranco a porta e desço devagar ouvindo algumas vozes, eles param de falar, me olham e sorriem

F.P – achei que você queria descansar então nem te chamei, senta aí – dou um sorrisinho e sento, pego uma caixinha de yakissoba e uns pauszinhos

Peter – eu quero fazer um brinde – ele diz levantado o copo com água, eu pego um e coloco água para brindar, levantamos os copos esperando uma deixa – à betty – ele diz com um sorriso e eu o agradeço com o olhar batemos os copos e acabamos de comer

....

Jug – betty, você quer conversar? – ele pergunta fechando a porta do quarto – eu sei que você não tá bem

Betty – eu estou bem, tá

Jug – eu sei que não, ele diz colocando uma mexa do meu cabelo atrás da orelha

Betty – por que você acha que não?

Jug – porque você bebeu

Betty – não eu não bebi

Jug – eu te conheço, não adianta mentir para mim – ele diz me dando um beijo na testa

Betty – eu bebi – ele me olha preocupado – mas só um pouco e joguei o resto da garrafa fora, não precisa se preocupar.... é só que eu sou a fonte de todos os problemas – digo desanimada

Jug – pra mim você é fonte de felicidade – ele diz segurando meu rosto com uma das mãos e lhe dou um beijo lento e apaixonado que cessa com um abraço

Betty – eu te amo

Jug – eu te amo

....

Se você não tivesse aparecido, eles estariam salvos, o Dylan quase morreu, você matou a Penny, atirou no Tallboy e no homem que tentou roubar a casa deles, a que nunca será sua casa, você destrói tudo o que toca e a próxima coisa sera o jughead

– NÃO – grito afastando o pensamento da minha mente

Jug – betty, você está bem?

Betty – é, eu vou ficar, porque você tá comigo

Oi gnt a fic basicamente acabou e eu sei que provavelmente eu desapontei muitos de vocês com esse final, e eu peço desculpas, ainda vai ter um capitulo adicionar contando um pouco da vida deles alguns messes depois e eu juro que vai estar melhor que esse amo muito vocês, ainda vou fazer um capitulo de agradecimento mas obrigada por me acompanharem desde o começo postarei o epílogo assim que possivel

DANGEROUS LOVE [ concluída ] - livro 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora