Amor meu

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Amor meu, Amor meu quem partiu seu coração não fui eu, Mas sim a áspera verdade rasgou-lhe a pele tão profundamente fez os olhos chorarem, corações quase pararem. Depois baterem mais do que um tambor. Ardendo em dor, sobre a gelada e límpida neve, uma sepultura para algo que parecia ser eterno, puro e inalcançável. Como tocar a lua sentado, viver sem o ser amado, esquecer todas as memorias, tão doces e suaves como o som de uma harmonizante flauta. Toda aquela melodia e alegria, de cada dia ensolarado que tentávamos ser fortes um para o outro trocando palavras e promessas que seriam cumpridas em algum momento de nossas vidas, sonhos despedaçados e verdades mal esclarecidas que criaram uma turva visão, uma mera ilusão. Parecia que o que não era efêmero duraria para sempre se não até o crepúsculo de nossas vidas.

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