- Amigos podem dormir na casa um do outro, não podem? - Ele perguntou fingindo inocência.

- Podem, mas ...

- Ontem vc dormiu na minha casa, na minha cama... - Senti minhas bochechas ficarem vermelhas, ele nem tinha me tocado e estava completamente excitada.

- Mas vc reclamou que não dormiu bem...

- Poderia ter sido infinitamente melhor... - Ele continuou me olhando. - Eu posso subir só para deixar vc na porta do seu apartamento? Deve estar escuro.

Droga! O maldito medo do escuro!

- Tudo bem, vc ganhou! Mas só na porta!

- Eu prometo! - Fez sinal de juramento.

Eles desceram, o tempo tempo tinha esfriado, ela arrepiou-se com o contato do vento frio com a sua pele quente. Ele percebeu e a abraçou. Do frio ela podia se livrar, mas daqueles braços... 

Entraram no prédio, a temperatura estava mais agradável, mas mesmo assim ele não a soltou. O elevador estava livre, eles entraram, ela apertou na tecla que levava ao seu andar. Durante a subida ele continuou a lhe abraçar. Resista Angel! Resista Angel!

Chegaram ao seu andar e eles saíram, ele afrouxou o abraço e apenas assegurou pela cintura. Ela abriu a porta do apartamento e ligou as luzes da sala.

- Pronto! Cheguei! Agora vc pode ir! - tentei me livrar dele.

- Que mal-educada garota! Não vai me oferecer nem um copo com água? - Ele fingiu chateação.

- Vc jurou... - Ele fez cara de triste, eu não aguentei.

- Chorão! Entre!

Tirei os sapatos e fui até a geladeira! Estava com saudade do meu segundo lar. Abri e tinha uma lasanha com uma aparência incrível! Lembrei que não tinha comido quase nada.

- Que tal uma lasanha? - Eu mostrei a ele, que sorriu de volta! Claro que ele aceitaria qualquer coisa para ficar mais tempo e me fazer mudar de ideia. - Estou com fome, vc está?

- Vc não sabe o quanto... - O duplo sentido das palavras dele me deixaram desconcertada.

Coloquei a lasanha no microondas e fui para a sala, liguei a televisão, e me sentei no sofá, ele sentou-se ao meu lado. Eu passava de um canal para o outro sem prestar atenção em nada. Só naquele homem lindo que estava ali.

Ele passou a mão na minha nuca e massageou.

- Tá tensa... deixa eu fazer uma massagem.

Ele levantou-se e ficou atrás de mim. Fazendo uma massagem deliciosa!

- Não sabia como era bom ter uma amiga! - Ele sussurrava em seu ouvido, fazendo seus pelos se arrepiarem novamente. Ele fungava no meu pescoço, eu já estava revirando-nos olhos. Louca, louca, desesperada por ele.

Esse jogo era sexy demais! Ele passou o dedo indicador suavemente no meu ombro, descendo pela costa, eu engulo em seco. Ele me virou como uma boneca e sem que eu entendesse bem, eu já  estava sentada no colo, de frente para ele.

Ora foda-se eu não estava mais aguentando!

- Linda... perfeita... não revira os olhinhos que eu não vou resistir minha gatinha...

- Ah! - Soltei um gemido

Ele não resistiu e me abraçou com força, eu pude sentir sua ereção sob o meu sexo, isso me deixou ainda mais excitada, soltei outro gemido.

- Ah! Jack...

Ele me pegou pelo cabelo, ficamos olhando um para os lábios do outro... nos aproximamos, entreabrimos os lábios e ... o celular dele tocou...

Tomei um susto, e afastei meus lábios dos dele, ele ficou visivelmente irritado. Bufou!

- Não se afaste! - Ele pediu, mas eu me soltei dos abraços dele, e fui ver a minha lasanha!

Ele rejeitou a ligação, mas no instante seguinte o celular começou a tocar novamente. Ela sorriu do desapontamento dele.

- Mas que merda! - Estava irado.

- Acho melhor vc atender, pode ser importante!

Ele olhou furioso! Mas resolveu atender.

- Pronto! - Atendeu revirando os olhos. Conforme a pessoa do outro lado da linha falava, ele ia arregalando os olhos, parece que não era coisa boa. - O quê? Não pode ser! Estou indo imediatamente!

Parece que o negócio tinha sido feio!

- Preciso ir! Mas quando eu voltar, vamos terminar o que começamos.

- A massagem? -Me fiz de sonsa

Ele bufou!

- Pode ser minha "amiguinha", agora eu tenho que ir, nosso hospital em Nova York foi vítima de um possível atentado terrorista, minha mãe pode estar no meio das vítimas. Meu pai está desesperado! Eu preciso ir urgente para lá.

Conforme ele falava, meus olhos se arregalavam e a minha boca de abria, ele tinha mãe? E o pior, ele não tava ligando a mínima o que tinha acontecido com ela?

- O quê? Sua mãe? E vc fala como se não fosse ninguém importante? - Eu falei incrédula

- E não é, não para mim! - Ele endureceu o rosto e me lembrou o "velho" Jack, ou o verdadeiro, aquele a minutos atrás devia ser uma cópia falsa.

- Não fique chateada gatinha! Seu coração é muito puro e ingênuo para compreender a maldade do mundo! Eu não puxei ruim à toa! - Ele baixou a guarda quando a viu decepcionada.

Ele me puxou, me abraçou, cheirou meu pescoço e deu um beijo na minha bochecha e saiu:

- Eu volto!

Fechou a porta e a deixou perplexa para trás

Eita Jack! Vc guarda muitos segredos! Muitos! Será que a nossa mocinha está preparada para saber?

Votem, comentem! Vcs me inspiram! Vamos fazer nossa história crescer!
Tem mais daqui a pouco!

Amantes na noite (Lovers at night)Where stories live. Discover now