🌹Prólogo🌹

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Abigail Wright

Olho para o céu alaranjado e novamente para cruz na parte mais alta do terreno de nossa fazenda

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Olho para o céu alaranjado e novamente para cruz na parte mais alta do terreno de nossa fazenda. A vida era melhor quando não haviam sonhos ou esperança, penso triste.

— Por que, Salomão? Por que me deu esperança? — Pergunto para o céu, mas ninguém responde.

Vejo os animais nos pastos, preciso colocar as vacas no celeiro. Desço a colina e minha mente volta há dois meses.

Olho pela janela a neve caindo. Salomão consertou o quarto, a sala e temos bastante alimento para o inverno. Nesses oitos anos de casamento por todos os lugares que passamos, o que mais gosto é dessa fazenda.

— Abigail venha até aqui e sente! — Ando até onde ele está e sento próximo. Sua mão acaricia meu rosto. Nos últimos meses, Salomão tem sido atencioso e carinhoso comigo. — Eu sou um marido ruim! — Sua voz sai triste ao afirmar.

— Não. Eu só me sinto sozinha quando o senhor fica fora por muito tempo. — Seu sorriso sincero me faz sorrir, não me casei por amor, mas todo esse tempo, por oitos anos, tem sido apenas nós dois e me acostumei ao meu marido.

— Sabe, tenho boas mercadorias, são valiosas e estão guardadas. Vou investir na fazenda. Vamos produzir, comprar móveis novos, arrumar o celeiro e depois disso comprarei tecidos para enxoval.

— Enxoval? — O olho com curiosidade.

— Sim. Vamos ter bebês. — Meu coração se alegra sempre sonhei em ser mãe. — Sempre te privei de ser mãe, mas a senhora é uma esposa perfeita e merece ser feliz. Gostaria de ter meninos e meninas?

— Sim. — Respondi sorrindo.

— Então minha esposa, teremos meninos e meninas correndo felizes por nossa fazenda. Vou te fazer feliz Abigail e não vai te faltar mais nada. Eu juro. — Ele fala sorrindo e fico contente e o abraço, pois vou ter uma vida de verdade.

Abro a porta da cozinha e olho tudo, durante dois meses tive esperança. Agora? Tenho comida para mim e para as criações por poucos meses e apenas economizando.

— Deus! Como vamos sobreviver? — Caio de joelhos e me permito chorar.

Não tenho mais esperanças, perdi tudo quando meu marido morreu. O que será de mim?

Coração Selvagem  (Degustação)Where stories live. Discover now