🌹Capítulo 3🌹

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Abigail Wright
2 meses antes

Acordo com o cantar dos pássaros e olho para o rosto de meu marido que dorme cansado

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Acordo com o cantar dos pássaros e olho para o rosto de meu marido que dorme cansado. Salomão está sentido o peso de sua idade, e é meu dever como sua esposa lhe cuidar bem. Levanto sem fazer barulho e faço minha higiene, pego um vestido, botas e me arrumo. Saio fechando a porta sem fazer barulho, há duas semanas acabou o inverno e a neve já derreteu.

Na semana passada Salomão foi na cidade e trouxe alimentos, sementes e ovos. Abro a casa como ele gosta. Na cozinha pego o balde para ordenha e vou para o celeiro, solto os cavalos e as poucas cabeças de gado.

Tudo que foi ganho no jogo, não tenho um marido honesto, mas ele é tudo que tenho no mundo. Desde quando minha tia adoeceu, seu marido me obrigou a casar com Salomão. Lembro-me que ele esteve duas vezes em nossa casa e elogiou a refeição que fiz, uma semana depois meu tio falou do casamento e me obrigou a casar.

— Bom dia, garota! — Pego o banquinho me sento próximo à vaca e começo a ordenha. — Sabe garota, logo você terá companhia, nossa fazenda vai próspera e no futuro terei meus bebês.

Volto para casa com um balde de leite e vou para a cozinha, acendo o fogão e vou preparar o desjejum, enquanto cozinho, canto uma canção, escuto um barulho, me viro e meu marido está me observando.

— Bom dia, meu esposo. Venha vou servir seu desjejum. — Seu sorriso faz o bigode levantar, nos últimos meses Salomão está bem humorado e carinhoso, não sinto mais o peso de sua mão quando ele se desagrada com algo que faço, em seu rosto tem sempre um sorriso e de sua boca escuto elogios.

— Bom dia, Abigail. — Ele se senta e o sirvo, coloco uma bandeja de pão de mel que acabei de fazer, são os preferidos de meu marido. — A senhora é a esposa perfeita. —
Sorrio feliz, nesses oitos anos de casados, foram poucas as vezes que meu marido me elogiou, mas desde o último inverno ele está diferente.

— Hum, perfeito. — Sorrio ao ver sua satisfação ao comer. — Irei à cidade, está precisando de algo? — Paro e penso um pouco.

— Farinha e grãos para estocar. — Ele sorri feliz.

— A senhora pede pouco, e ainda consegue multiplicar os mantimentos. — Fico em silêncio, às vezes acredito que ele sabe que faço troca de mercadoria com a senhora Stuart. Ele morde um pão de mel e geme, tem um pouco em seu bigode e por impulso limpo, assim que faço, estou esperando um tapa, porém não vem. — Vou a cidade contratar alguns homens para começar a reforma do celeiro e da casa, e vou arrumar comprador para as mercadorias. Voltarei amanhã à noite para o jantar.

— Estarei esperando. — Novamente em seus lábios vejo um sorriso e sua mão vem em direção ao meu rosto me encolho esperando o tapa, porém com a mão ele faz um carinho suave.

— Pensou em nomes para os bebês? Não sou bom com nomes. — Sorrio abertamente, enquanto ele faz carinho em minha bochecha.

— Uma menina chamada Emma e um pequeno Salomão. — Ele retira a mão de meu rosto e gargalha.

Coração Selvagem  (Degustação)Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora