Capítulo 14 - Talvez seja recíproco.

31K 2.4K 434
                                    

Autor:

Nickolas ia acordando lentamente, sentindo fortes dores em seus olhos por conta da luz, que estava ligada no local que alias, para ele, parecia muito com o quarto de hospital. Olhou par o lado, vendo Yuri, com aquele olhar penetrante que qualquer um poderia se perder. Só então notou que o quarto não parecia um de hospital, pois era do hospital.

- Se sente melhor. - Yuri perguntou, quebrado o silêncio ali.

- Sim. Com algumaa dores mais estou bem. - responde. Yuri levanta da poltrona que estava, puxando uma cadeira para perto de Nickolas. Pegou sua mão, a beijando.

- Por que me ajudou? - Nickolas pergunta.

- Por um lado acho que eles acharam que eu me importava com você. - diz.

- E eles estavam certos, não é? - perguntou Nickolas.

- Não queria que pagasse pelo que eu fiz ou porque meus inimigos querem minha cabeça. - fala, deixando uma leve tristeza em Nickolas. - Também porque seria injusto você passar por aquilo, sendo que eles queriam a mim.

- Aquela mulher, ela queria re matar?

- Sim. Me odeia por eu assumir o poder. - Diz.

- Quem era ela? E por que ela te chamou de maninho? - pergunta.

- Não acha que está perguntando de mais danado? - Yuri fala, sorrindo o que também faz Nickolas sorrir.

- Quase morri, tenho direito de saber. - dramatiza.

- Tudo bem, dramático. Ela é minha irmã, gêmea. E ela quer me matar. Se bem que ela está mais poderosa do que antes. - fala.

- Por que o ódio? - Nickolas pergunta

- Como disse é por causa da máfia. Eu fui escolhido e ela nunca aceitou o fato. O transtorno que sofre também ajuda para que seu ódio por mim aumente.

- Como ela soube de mim?

- Espiões Nick. A máfia tem jeitos variados para descobrir ou fazer o que quer.

- Não tem medo? - fala Nickolas.

- Não. Já passei por muita coisa para chegar até aqui Nick. Não se pode assumir um posto tão alto como o meu, sentindo medo. Quer dizer, sobre os assuntos da máfia, confesso que não sinto, agora em outras coisas, as vezes posso doce que não me sinto seguro. - diz.

- Com licença. - ouviram a enfermeira entrar. - hora de trocar o seu soro rapazinho. - fala a enfermeira, tirando a agulha do braço de Nickolas, que fechou os olhos pelo medo de agulha. Sentiu a agulha entra em seu braço e as lágrimas vieram ao seus olhos. Odiava agulhas. Abriu os olhos olhando para Yuri, que ria do jeito que ele estava. O mesmo levantou e foi segurar a mão dd Nick, que de certa forma se sentiu seguro.

- Ouw, quede fofos. Sorte a sua de ter uma namorado tão carinhoso com esse. - falou.

- Ele não é... - parou de falar ao notar que a enfermeira não se encontrava mais ali. Olhou para Yuri que apenas sorriu.

- Nick. - Eleonora, falou, entrando no quarto

- Oi Eleo. - respondeu com sorrizinho.

- Esta tudo bem? Ai, quase morro quando soube que você tinha sumido. - fala apressadamente.

- Bem, já que esta aqui, vou sair para alguma coisa. - Yuri fala, dando beijo na testa de Nickolas e logo saindo.

- Eu vi isso? - Eleonora fala, supresa ao ver a atitude de Yuri.

- Não viaja Eleo. - Nickolas diz, revirando os olhos.

- Parece ser recíproco.

- O que?

- O sentimento de vocês.

- O que? Eleonora, denovo essa história. - Nickolas diz.

- Estou surpresa. Nunca achei que Yuri iria gosta de alguém.

- O que? O que te fez pensar isso? - Nickolas questiona.

- O fato dele ter te salvado da maluca, dele ter te trazido pro hospital particular mais caro da cidade e ainda não ter saído do teu lado. - fala. - Nickolas, você gosta dele?

- Eu... - parou de falar. - Sim Eleo, eu gosto dele..

Perdão por qualquer erro.

Meu Mafioso - (Romance Gay)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora