- Ele faz tanta falta, mesmo depois de anos, sinto que foi ontem que ele partiu - minha mãe disse

- Sem tristeza gente, o Gu era porra louca, se ele visse a gente triste ia ficar puto, ele ia querer a gente bebendo e rindo e é isso que vamos fazer - meu pai disse servindo o vinho e todos riram concordando.

O almoço foi agradável, depois todos sentamos na sala e eles continuaram a beber e a falar sobre Gustavo e como ele era, e os olhos do Gus brilhavam enquanto ouvia alguém falar algo sobre seu pai.

- Como vocês descobriram mãe? Que ele estava doente - perguntou do nada e todos o olharam

- Seu tio faleceu um tempo antes com a mesma doença, e em um exame de rotina ele acabou descobrindo que também tinha, mas ele não aguentou fazer o tratamento e então desistiu - disse o olhando - Só Arthur e ele sabiam disso até então, ele escondia de todo o resto, quase terminamos várias vezes porque ele sumia do nada e eu pensava que ele estava me traindo, mas ele estava no hospital, e ai teve um dia que não aguentei mais e pedi a verdade, e então ele me contou que estava morrendo - os olhos de todos ali já estavam marejados, inclusive os meus - Foi difícil pra eu aceitar isso, eu me afastei dele por um tempo, mas não consegui ficar muito tempo longe dele

- Gustavo foi forte demais, eu estava com ele em todos os momentos, em todas as vezes que ele passou mal, foi foda demais ver meu melhor amigo naquela situação e não poder fazer nada - Arthur disse

- E como foi? - perguntou se referindo a sua morte

- Em questão de meses ele piorou muito, ficava o dia todo deitado, quase não comia, não dava pra reconhecer ele - tia Eloá disse - Até que fomos para o hospital, o médico disse que ele poderia partir a qualquer momento, então chamei todos para o hospital e todos se despediram dele, inclusive sua avó, e eu fui por último, ele estava pálido, seus lábios não tinham mais cor, porém seu sorriso continuava o mesmo, lindo como sempre - falou sorrindo - Nós conversamos, eu disse o quanto eu o amava e ele disse o quanto me amava, então nos abraçamos e ele faleceu ali, em meus braços - falou e seus olhos estavam marejados e aquilo partiu meu coração.

Depois disso resolveram trocar de assunto, a maioria ali já estava alegre e falando besteiras e eu e Gustavo apenas ríamos de tudo.

- Vamos tomar um açaí? - Gustavo perguntou em meu ouvido

- Você vai pagar?

- Como sempre né Ana Luíza - falou e eu ri mostrando a língua

- Então vamos, só vou avisar que tô indo embora - disse e ele assentiu. Falei com meus pais e me despedi de todos ali. Saímos do prédio e entramos em seu carro rumo a sorveteria que sempre íamos. Em menos de dez minutos chegamos e fizemos nossos pedidos.

- Meu pai era um cara maneiro né? - perguntou sorrindo enquanto íamos em direção a um banco que tinha em frente a praia

- Sim, e quanto mais falam dele, mais eu tenho a certeza de que você é igualzinho a ele

- Espero mesmo ser igual a ele - disse sorrindo - Você tá falando com o Lucas?

- Ele me chamou hoje, mas conversarmos bem pouco - falei e então ficamos em silêncio por um bom tempo.

- Vem cá - falou me puxando e me fazendo ficar entre suas pernas

- Você tá todo sujo de açaí - falei rindo e limpando seu rosto

- Você é a garota mais linda que eu já vi - ele disse me olhando nos olhos

- Você é mentiroso demais - falei rindo, ele então segurou em minha cintura e me aproximou mais dele

- Eu quero tanto você Ana Luíza, você não tem noção - falou e começou a dar leves beijos em meu pescoço, me fazendo arrepiar

- Gustavo você não sabe o que ta falando

- Para de fugir de mim, eu sei que você também quer - disse aproximando sua boca da minha e roçando nossos lábios - Posso? - perguntou e eu assenti, ele então me puxou mais pra ele e iniciou um beijo. Nosso beijo combinava, não sei explicar, mas era diferente de todos os outros beijos e eu gostava disso. Ficamos um bom tempo nos beijando, e nos separamos apenas pra recuperar o fôlego e então ele voltava a me beijar. O beijo foi ficando mais quente, sua mão que antes estava em minha cintura desceu e apertou minha bunda e confesso que gostei daquilo. Nossos corpos estavam colados e eu conseguia sentir seu membro duro e isso me excitava demais.

Sua boca se afastou da minha e então foi para o meu pescoço, dando beijos e leves mordidas e eu arranhava levemente seu pescoço

- Estamos na rua Gustavo - falei rindo levemente

- Não estamos fazendo nada demais - disse me olhando e me dando um selinho

- É melhor irmos embora

- Tudo bem, então vamos - disse se levantando e entrelaçando nossos dedos. Entramos em seu carro e então partimos

 Entramos em seu carro e então partimos

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Gustavo via stories

Meu Melhor Amigo Onde as histórias ganham vida. Descobre agora