Capítulo 36

239 15 0
                                    

Ruggero

-Você não vai responder? - perguntei preocupado. Ela estava me encarando a alguns minutos já.

-Pode repetir sua pergunta?

-Karol Sevilla, quer casar comigo? - ela deu um leve sorriso e fechou os olhos por um tempo.

-Meu Deus! Você me pediu em casamento! Foi isso mesmo?

-Acho que sim. E você não respondeu. É sério que vou ter que ficar esperando por muito tempo uma resposta?

-É claro que eu quero Ruggero, você ainda tem dúvida?

-Você é imprevisível, nunca se sabe. - dei de ombros e ela soltou uma gargalhada.

-E você está ficando muito inseguro. - me deu um beijo rápido e segurou meu rosto entre as suas mãos. - Eu te amo demais para deixar você escapar. Mas podemos ir com calma no casamento, esse assunto me assusta.

-Por que? - perguntei curioso.

-Não quero estragar nosso momento romântico. - me deu um beijo apaixonado. - Agora eu tenho uma pergunta.

-Qual?

-Cadê a minha aliança? - perguntou com aquele sorrisinho divertido.

-Está aqui. - tirei a caixinha do bolso com certa dificuldade e abri.

Ela arregalou os olhos surpresa e vi seus olhos encherem de lágrimas.

-É perfeita. - sussurrou.

 -Que bom que gostou.

-Você é o homem mais perfeito que existe. Qual é o seu defeito?

-Tenho vários mas você só vai descobrir com o tempo.

-Acho que posso sobreviver a alguns defeitos seus. - me deu um beijo rápido.

Ficamos sentados ali o resto da tarde, namorando feito dois adolescentes.

Era o nosso momento e ninguém iria destruir isso.

[…]

-Karol, você vai querer marcar um jantar para avisar aos seus pais? - perguntei enquanto me arrumava.

Ela parou de passar o batom e me observou tensa.

-Posso avisar ao meu pai, ele vai adorar te conhecer.

-E a sua mãe? - perguntei confuso.

-Não falo com ela, uma longa história. - ela suspirou. - Podemos conversar sobre isso depois? Não quero que nada atrapalhe o nosso dia. - veio na minha direção e me deu um beijo rápido.

-Ok, mas voc... - parei de falar quando ouvi meu celular tocar.

Peguei e fiquei preocupado, era meu irmão.

Ele nunca me ligava, era uma mensagem só para saber se eu estava bem.

-Alô?

-Hey Ruggero, como você tá?

-To bem e você?

-To ótimo.- sorri mesmo sabendo que ele não pode ver.

-Quem é? -Karol perguntou séria e eu a olhei sem entender. Ela nunca demonstrou ciúmes.

-De quem é essa voz?- Michael perguntou.

-Qual o motivo da sua ligação? - troquei o assunto rápido.

Não porque eu queria esconder a Karol, mas não queria que ela ficasse chateada se eu falasse que ela é minha namorada e também não queria contar que ela é minha noiva ainda.

 O jogo da sedução  Onde histórias criam vida. Descubra agora