Capítulo 13

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Ruggero

Estava me sentindo muito mal hoje e resolvi ficar em casa. Peguei meu celular e resolvi mandar uma mensagem para Karol, estava cansado dessas mudanças de humor dela.

"Cansei"

Joguei o celular longe e fiquei vendo tv. Minha cabeça latejando de dor e eu acho que estou com febre mas só quero ficar deitado para ver se isso passa. A campainha tocou e eu praguejei por ter que levantar para atender.

-Karol? - fiquei surpreso.

-Em carne, osso e salto 15. - entrou e ele fechei a porta.

-Se veio atrás de sexo, hoje eu não tenho condições. - falei e ela me olhou de cima embaixo.

-Dá pra ver, né? Mas não é por isso que eu vim não.

-Então o que você quer?

-Vim cuidar de você. - falou baixo me surpreendendo novamente.

-Acho que não entendi direito.

-Eu estava na revista quando a tal Valentina - revirou os olhos me fazendo dar um sorriso fraco. - avisou que você não ia trabalhar porque estava doente.

-Como você descobriu aonde eu moro?

-Tenho meus truques. - acabei tossindo. - Você está com febre? - perguntou chegando perto de mim e colocando a mão na minha testa. - Você está ardendo em febre. Deita aí no sofá que eu vou ligar para farmácia trazer remédio para você. - ordenou e eu obedeci. -Aqui. -abri meus olhos.

-Você sabe cozinhar?

-Para o seu azar não. - brincou e eu arregalei os olhos.

-To sem fome Karol. - falei fazendo ela rir.

-Relaxa, eu pedi num restaurante.

-Ok.

-Agora come e toma esses remédios. - ordenou e eu concordei.

-Por que você está fazendo isso? - perguntei depois de ter tomado toda a sopa.

-Não sei.

-Obrigado. - agradeci e ela deu de ombros. - Afinal, há uma coração dentro de você. - brinquei

. -Não, só uma pedra de gelo mesmo. - respirou fundo e sentou ao seu lado no sofá.

-Eu não consigo acreditar, mas tudo bem. - resolvi prestar atenção no filme que estava passando.

Ainda estava sem acreditar que Karol chegou aqui para cuidar de mim.

Cuidar de mim! Isso ficou martelando um bom tempo na minha cabeça. Será que ela estava começando a sentir algo? Eu sabia que estava perdidamente apaixonado por ela mas não admitiria isso nem tão cedo. Ela foi a única desde daquela boate a três anos atrás que conseguiu me balançar. E cara, eu acho que faria qualquer coisa por aquela mulher e isso era muito arriscado. Olhei para ela e percebi que estava dormindo, conseguia ser ainda mais bonita. Passei a mão pelo seu rosto levemente e ela sussurrou meu nome.

-Minha doce Kah. - beijei sua testa e deitei novamente.

Passei meu braço por seu corpo e fechei meus olhos. Meu corpo estava doendo menos, mas acredito que uma horinha de sono me faria bem. Resolvi então dormir um pouco, e assim o fiz.

[...]

Acordei sentindo alguém passar a mão pelo meu rosto.

Fingi ainda estar dormindo e fiquei sentindo aquele carinho.

 O jogo da sedução  Where stories live. Discover now