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E mais uma vez, lá estava o canadense com várias garrafas vazias de cerveja ao seu redor e num estado caótico. O barman já estava acostumado com isso, mas até tinha uma certa pena do homem de termo amassado, gravata puxada e a camisa quase aberta.
Tocou no ombro do canadense e esse apenas murmurou.

— Vamos fechar agora e você precisa ir para casa, senhor! – disse enquanto passava o pano num copo recém lavado. — Quer que eu chame um táxi para você?

— S-Sim...por favor. – respondeu.

O barman apenas suspirou e abanou a cabeça negando, ele definitivamente tinha muita pena do canadense. Pegou o telefone do bar e discou o número do ex do homem bêbado que ali estava, já que eram amigos.

Chamava, chamava e nada do outro atender. Revirou os olhos e optou por chamar um táxi e mandá-lo para a morada do mesmo. Ele já contava que no dia seguinte receberia uma mensagem ou uma ligação do outro reclamando como sempre, mas mesmo assim o ia mandar.

[🌻]

Donghyuck estava deitado na sua cama, imerso nos lençóis e cobertas, chorando. Desde que decidiu meter um ponto final na relação com o canadense, passava os dias a chorar e a deprimir. Nem mesmo os seus amigos conseguiam animá-lo mesmo tentando vezes sem conta.

O som irritante da campainha ecoou pelo apartamento alugado e esse estremeceu. Já contava que fosse o outro Lee bêbado, mas mesmo assim levantou-se e foi caminhando lentamente até à porta. Abriu-a e deparou-se com o canadense encostado na parede e de olhos fechados, com uma garrafa na mão e mal encarado.

— O que faz aqui, Mark? Bêbado de novo? – perguntou friamente e num tom baixo.

— H-Hyuck... – atirou o corpo para cima do mais novo e o abraçou. — Desculpa-me.

Mark derramava pequenas lágrimas, molhando a sweat de cor amarela do menor e o deixando com o coração apertado. Ainda existia amor, só Donghyuck é que pensavam que não.

— E-Eu ainda te amo... Muito, Donghyuck! – apertou mais o corpo do menor contra o seu. — Eu sinto-me tão perdido sem ti ao meu lado, sabe?

— M-Mark... – o menor se afastou do outro para encarar o seu rosto vermelho e molhado. — Você sabe...Não dá mais, ok?

— Mas e o que eu vou fazer a este amor que permanece aqui dentro? – pegou na mão do menor e a posicionou no seu peito. — Diz-me!

— Você está bêbado, não sabe o que diz... – afastou-se outra vez do corpo do mais velho. – Vá para casa, ok?

— A minha casa é aqui! Ao teu lado, te protegendo e mimando, como fazia.

— Mas você escolheu ser um filho da puta e eu tive que tomar medidas, Mark! – levantou o tom.

— Mas eu não sou mais essa pessoa, eu estou arrependido! – ajoelhou-se na frente do menor. — Eu quero te ter, outra vez...

— Mark, levante-se... – suspirou. — É sério, levante-se.

Com alguma dificuldade, o canadense se meteu de pé porém aproximou-se mais do corpinho do mais novo. Aquele menino que ele se arrependia imenso de ter magoado incontáveis vezes. Colocou as suas mãos nas laterais do rosto do Lee mais novo e ficou o encarando, aquele menino era uma obra de arte.

— Continuas lindo como sempre mas – notou os olhos vermelhos e inchados de Donghyuck. — os teus olhos estão assim. Porquê?

— Por causa de você, seu otário! – bateu de leve no peito alheio. — Você me faz tanta falta, cara!

— Eu também sinto a tua falta. – beijou a testa do menor.

Donghyuck não conseguiu controlar a vontade enorme de beijar o maior e assim o fez. Entregou-se àquele beijo de corpo e alma, porque algo dentro de si lhe dizia que o canadense estava sendo sincero.

Desajeitados, mantendo o beijo, seguiram pelo corredor até chegarem ao quarto. Mark, com cuidado, colocou o corpo alheio na cama e posicionou-se em cima do mesmo. Começou a distribuir os beijos pelo pescoço do menor, e quando se deram conta já estavam se amando como nos velhos tempos.

Nus e debaixo dos lençóis, eles se amavam intensamente e isso fazia ambos sentirem imenso prazer. Mark era bom no que fazia e Donghyuck gostava, sempre gostou.

— M-Markie... – sussurrou, arranhando as costas do amado. — Mais, por favor...

A voz do mais novo era como música e Mark adorava ouvir e logo prosseguiu com o pedido do menino, indo mais forte.

Talvez Mark, amanhã quando acordasse não se lembre de nada como já era habitual, mas Donghyuck estava feliz por voltar a ter o corpo do canadense sobre o seu, como nos velhos tempos.

•••

Notas: então ne, decidi voltar a postar porque gosto muito dela e também porque mudei a capa kkkk
mudei algumas coisas, mas parece exatamente igual :))💗

[repost] drunk again ▫ markhyuckOnde as histórias ganham vida. Descobre agora