Capitulo 30 - Escultura de Michelangelo

2.6K 380 529
                                    

Lili

Acordei dia seguinte e estava deitada no peito de Cole. Olhei pra ele que rapidamente fechou os olhos, mesmo sabendo que já havia percebido que ele estava me encarando.

-Bobo.

-Bobona.

Dei um celinho nele mas ele continuou parado. Dei outro. Nada. Subi encima dele e comecei a dar dezenas de beijos em seu rosto. Ele riu mas continuou de olhos fechados.

-Me da atenção.

Comecei a mexer seu ombro.

-Cole, eu odeio ser ignorada.

Fiz cócegas no seu tanquinho, baguncei o cabelo e até bati na sua cara.

-Vai se fuder.

Assim que saí de cima dele, ele me puxou de volta pra cama.

-Agora eu não quero mais, sai.

Ele prendeu meus braços em um abraço apertado, e as minhas pernas com as suas. Começou a me encher de beijos, como fiz com ele antes.

-Ai Cole. Para. Ou.

Falei entre risos. Cole parou de me beijar e ficou passando o dedo da ponta do meu nariz até o meio da minha testa.

-Chata.

-Ridículo.

Ficamos calados nos encarando, com sorrisos apaixonados no rosto.

-Tenho que me arrumar. Vou resolver a saída do Jordan da empresa agora de manhã.

-Sério? Justo hoje? Domingo?

-Exato.

Dei um celinho em Cole e me aproveitei do momento em que ele se derretia por mim, para sair correndo de seus braços.

-Safada, você se aproveitou de mim.

-Eu não. Você que é todo babão.

Cole puxou a minha mão me fazendo sentar em seu colo em cima da cama, fiquei com as costas encostada na sua barriga. Consegui sentir sua ereção.

-Cole porque você tá duro?

-Não me faz dizer o que eu penso quando olho pra você. Você é muito gostosa Lili.

Ele começou a beijar meu pescoço. Com uma mão apertava um dos meus peitos e com a outra, mexia a minha cintura para que minha bunda esfregasse em sua ereção.

Não consegui o levar a sério com seu desespero de me sentir. Comecei a rir.

-Se você soubesse o que é ter que bater punheta com a sua irmã em casa só porque teve um único pensamento impuro da seu namorado você não riria de mim anjo.

Comecei a rir descontroladamente, que nem consegui dar atenção pra minha buceta que tava molhada pelo meu homem.

-Ai meu Deus Cole, você é podre. Não se masturba quando sua família está em casa seu doido.

Saí de seus braços, ainda rindo. Olhei para Cole que me encarava sério e ainda desesperado.

-Eu vou tomar banho e vou deixar a porta aberta pra rir enquanto ouço você gemendo. E pra conferir se vai ser o meu nome mesmo sabe.

Dei uma piscadinha pra ele e entrei no banheiro ainda rindo com o ódio que ele sentiu do meu deboche.

Tomei um banho bem demorado. Coloquei uma música calma e enquanto meu ficava agindo durante 20 minutos com o creme da hidratação, fiquei pensando na minha vida, olhando para NYC da minha banheira com água quente.

Uma parede do meu banheiro era feita de vidro. Justo a que era do lado da banheira. Lógico que eu não sou idiota de deixar a galera lá de fora me ver. Primeiro que o apartamento era um dos mais altos da cidade e segundo que eu conseguia ver eles, mas a outra parte do vidro não deixava eles me verem.

Quando me mudei pra cá o banheiro já era assim, lembro-me que fiquei com medo de cair lá embaixo mesmo com o vidro sendo aqueles bem resistentes, tipo à prova de balas. Na verdade essa apartamento cheio de vidros que eu amo, era de uma atriz bem famosa. Ela era amiga da minha mãe e disse que quase não usava o apartamento. Então ela me deu. Sim, ela me DEU. Não paguei um centavo por ele. Até porque eu ia preferir mil vezes gastar dinheiro em alguma outra coisa, do que em um apartamento. Hoje em dia eu tenho dinheiro pra comprar um até melhor que esse, mas ele é tão a minha cara, E foi de graça né? Perfeito!

Minha vida é perfeita sabe. Tenho as três coisas que todo mundo quer ter na vida: pessoas que eu amo e que também me amam; dinheiro; e beleza. Tudo ao mesmo tempo. É difícil? Sim. Cansa? Pra caralho. Mas no final eu sou tão recompensada, que os problemas são quase inexistentes.

Enxaguei meu cabelo e voltei para o quarto. Cole estava sentado na cama. mexendo no celular. Mas logo o desligou pra me olhar.

-Que mulher é essa meu povo?

Ele se levantou e bateu palmas pra mim.

-Vem cá meu amor.

Andei tímida até ele, e lhe entreguei uma de minhas mãos. Cole levantou ela e começou a me girar. Igual aquele passo de dança.

-Alguém devia gravar isso. Olha esse anjo. Isso, me mostra o que você tem aí princesa. De onde você veio? Por que desse planeta você não é.

-Chega! Para de me iludir.

Corri pros seus braços envergonhada e tonta de tanto girar. Cole me pegou e colocou as mãos em minha cintura.

-Ah meu Deus você só pode tá brincando né? Você é perfeita mulher. Já se olhou no espelho hoje? Vai, admite que você é gata.

Não respondi e Cole deu um tapa em meu bumbum.

-Ain.

-Então me fala vai.

Continuei calada e ele foi apertando meu bumbum cada vez mais.

-Ain. Tá bom, eu sou gata.

-Você é o que anjo?

-Gata.

-Não entendi desculpa.

Me soltei dele e me olhei no espelho que estava atrás de mim.

-Eu sou uma gostosona do caralho. Um mulherão da porra. Uma Deusa linda e maravilhosa. Uma criatura ainda estudada pelos agentes de moda. Uma escultura de Michelangelo. Eu. Sou. Lili Reinhart.

-É ISSO AÍ MEU AMOR.

Cole me abraçou por trás ainda me olhando no espelho.

-Você é perfeita viu. Por dentro e por fora. E independente do que acontecer, nada vai mudar o tanto que eu gosto de você. Nem mesmo o que acontecer com esse serzinho aqui.

Cole colocou a mão na minha barriga. Deixei escapar uma lágrima que caiu encima da mão de Cole. Logo o moreno me virou para encara-lo.

-São lágrimas de felicidade meu bem.

Sua expressão antes confusa, ficou cheia de carinho e felicidade. Ele deu um sorriso e logo me puxou para seus braços de novo.

O estagiário - sprousehart historyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora