I'll be needing stitches.

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Sentindo-se mais para baixo do que havia imaginado ao acordar – porque, ao acordar ela havia jurado que teria um encontro maravilhoso que provavelmente acabaria com ela tirando as teias do meio de suas pernas – afastou-se, decidindo-se por ir para casa a pé. Daquele modo pelo menos poderia evitar aqueles casaizinhos irritantes.

— Você tem que estar brincando! — Ela não conseguia acreditar no que via. Ao baixar os olhos para guardar o cartão do ônibus no bolso, percebeu que seu casaco novo, que havia comprado especificamente para aquele dia, estava manchado de tinta colorida. — Mas que diabos? — Ao que parecia, a placa em que havia acabado de se encostar, tinha acabado de ser feita.

Como se ela precisasse de mais um motivo para odiar aquele dia, francamente.

Encarando sua roupa com dor no coração, imaginando que mais poderia dar errado naquela porcaria de dia, ela ouviu o grito:

— SAI DA FRENTE!

Mas, antes que pudesse fazer qualquer coisa a não ser erguer os olhos para deparar-se com uma bicicleta desgovernada indo direto em sua direção, próxima demais, foi atropelada.

X—X

— Merda, merda, merda! — James expirava os palavrões como um mantra enquanto carregava a garota para dentro do hospital. Por que tudo parecia estar dando errado justo naquele dia, por Deus?

Era para ter sido um dia maravilhosamente feliz, contudo aquela fora a única coisa que o dia não havia sido. Desastroso era uma palavra bem melhor.

— James! O que está fazendo aqui? Pensei que era sua folga hoje! — Marlene, a recepcionista, encaminhou-se em sua direção enquanto observava com horror a garota desmaiada em seus braços. — Oh, meu Deus! O que houve com ela?

Era meu dia de folga até eu atropelar essa moça...

— O quê?

— Escapou a correia da minha bicicleta, tinha muitos casais apaixonados por todos os lados, não consegui desviar — James suspirou, depositando a garota sobre a maca que Marlene trouxe até onde ele estava.

— Céus, James, você parece estar tendo um péssimo dia. — A garota o encarou, uma sobrancelha arqueada enquanto o observava de modo perscrutador. — Você não tinha um encontro com a Mary?

Oh, céus, tudo o que James não queria era tocar naquele assunto.

— Eram os meus planos, mas, bem, agora eu tenho outros. — Indicou a garota completamente desacordada.

— Ela não parece estar tendo um bom dia também. — Marlene comentou, caminhando ao lado dele enquanto James levava a maca em direção à sala de procedimentos. — Isso é tinta? — Apontou para o casaco da moça que estava cheio de respingos coloridos.

— Não faço ideia. — James empurrou a maca para dentro da sala. — Pode trazer o material esterilizado? Eu acho que ela vai precisar de pontos... — Afastou uma mecha de cabelos ruivos para longe da testa da garota, observando um pequeno corte pelo qual saia muito sangue. — Merda.

— Certo. Vou pedir para a Dorcas prepara-los. — Marlene disse antes de sair, dando um sorriso cheio de compaixão para ele ao fechar a porta. Certo, agora sua colega estava sentindo pena dele, porque, obviamente, não estava tendo um dia bom.

Depois de tanto tempo planejando aquele dia, anotando cada passo e até mesmo o que iria falar ao pedir Mary em namoro, estar ali, naquela sala com aquela garota ruiva totalmente desacordada não era, definitivamente, o melhor Valentine's da vida dele.

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