Capítulo 15

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Não preciso nem dizer não é? Alguns minutos depois, ouvimos barulhos de luta. Sons um pouco aterrorizantes. As invasões dos nortistas eram apenas baderneiras, as dos sulistas eram agressivas e causavam pesadelos no inicio, mas essa? A Itália conseguia ser ainda pior. Eles entraram com tudo. Entraram para ganhar. Eu olhei para Maxon e Aspen, e eles dois estavam com a mesma expressão, a de adrenalina. Nós corremos. Maxon foi na frente, eu no meio e Aspen atrás. Maxon direcionou a gente para o quarto do rei. Entrou sem aviso prévio. O rei estava de pé com uma roupa idêntica a de Maxon, só que azul, com a bandana amarrada no braço igual Maxon, só que no braço oposto. Amberly ao seu lado com a bandana próximo ao cotovelo, usava um vestido de manga comprida azul curto com espartilho por cima, uma calça preta por baixo e bota ate o joelho, um cinto com uma bolsa pendurada, que devia ser de curativos e remédios.

O rei correu para o closet e saiu de lá com uma bolsa de espadas, de todos os tamanhos. Entregou a de Maxon e duas para Aspen e pegou a dele. Os três prenderam suas espadas no cinto e se viraram para sair. Eu entrei na frente.

– Nem pensem em me deixar fora disso!- eu disse autoritária.

– Nem a mim – a rainha disse indo para o meu lado.

– America – Maxon começou – Você não tem..

– Nem tente! – eu disse o interrompendo.

– Certo – o rei disse voltando a mexer na bolsa.

Entregou uma espada para Amberly e duas para mim. Eu olhei para as duas espadas e depois para ele.

– Vá atrás de sua família e entregue uma para seu pai. Amberly sabe o suficiente para se proteger e proteger mais alguém. Eu, Maxon e .. quem é você? – o Rei perguntou para Aspen.

– Sou o aliado misterioso – ele disse sorrindo – bom, um deles.

– Certo, Nós três vamos para o núcleo da batalha, e vocês duas vão ate a família Singer. Fiquem no quarto, e se defendam caso eles entrem.

Eu assenti colocando uma das espadas no meu cinto, Maxon me deu um beijo, selou os lábios no meu por alguns segundos segurando minha cabeça com a mão livre, com a pressão exata para que eu percebesse o quão nervoso ele estava, e eles correram para fora do quarto, Amberly e eu saímos logo depois indo para o lado oposto. Ver Maxon correr para uma batalha me fez ficar com o estomago revirado. Mas mantive o foco. Ao chegarmos ao quarto, quando entramos, meu pai estava prestes a me atacar com um pedaço de madeira. Levantei uma das espadas e interceptei o golpe. Como eu fiz aquilo? Eu sorri com meu reflexo rápido. Quando meu pai viu quem era, soltou o ar aliviado. Eu entreguei a espada para ele e Amberly fechou a porta. Nós três ficamos de frente para ela, esperando qualquer movimentação. Minha mãe e meus irmãos estavam encolhidos no canto oposto do quarto.

Os barulhos da batalha estavam horríveis lá fora. Gritos, explosões, e tudo mais. Eu estava cada vez mais preocupada com Maxon lá fora. Sem pensar duas vezes, corri para fora do quarto. Amberly me segurou, mas eu olhei para ela suplicante e ela recuou. Eu fui me esgueirando pelas paredes, usando a sombra a meu favor. Cheguei ao núcleo da guerra. Me estiquei e pude ver Maxon. Estava lá, lutando. Lindo como sempre. Ele, Aspen e o rei estavam um de costas para o outro, cobrindo a retaguarda. Os três estavam dando conta de muitos rebeldes ao mesmo tempo. Hora via um ou outro se juntar a eles, devia ser o exercito de Nicoletta.

Olhando melhor, vi outro grupo igual ao deles, também usavam bandanas vermelhas, dois homens e.. uma mulher? Sim! Uma mulher no meio da batalha. Fiquei olhando para ela, um bom tempo. Ela era incrível! Eu percebi que eles não estavam poupando a vida daqueles homens. Ali infelizmente era matar ou morrer. Fiquei olhando a mulher tempo o suficiente para entender os movimentos dela. Segurei a espada da mesma forma. Ficou mais fácil os movimentos daquele jeito.

Eu sou...A nova princesa de IlléaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora