– Então? Vai me dizer o que esta fazendo ou..

– Lembra que tivemos que fazer uma festa de recepção para a família real Italiana? – eu o cortei, ainda revirando minhas coisas, ocasionalmente deixando algo cair – Então. A princesa Nicoletta, aparentemente gostou muito de mim e admitiu torcer por mim.. onde está??

– Ela deve estar muito feliz, mas o que isso tem a ver?

– Calma Maxon, vou chegar lá. Ela disse o porquê de Illéa nunca conseguir a Itália como aliada. É por que eles se sentem inseguros em estabelecer vinculo com um pais tão restrito – eu fiz uma pausa na minha procura e olhei para Maxon, que parecia espantado.

– Porque você nunca me contou nada disso America?

– Porque ela – eu voltei a procurar – a meu ver ela assumiu um risco ao falar isso para mim. Ela disse que tem interesse em estabelecer esse vinculo com uma nação tão poderosa, mas apenas se essa nação mudar.. ACHEI! – eu gritei ao pegar aquele pedaço de papel e segura-lo com força contra o peito.

– Achou o que America?

– Isso! – eu disse entregando a ele o pedaço de papel.

– Um telefone?

– Não “UM” telefone Maxon, “O” telefone! – eu disse impaciente, como se fosse algo óbvio. Mas ao notar que Maxon continuava confuso, prossegui – é o telefone de Nicoletta!

– Como você..

– Ela disse que me viu lutando pra ajudar a Marlee, e que ficou orgulhosa e tal – eu o cortei – e ofereceu ajuda para que eu ganhasse a seleção. Ela viu em mim, a rainha de um país que ela quer como aliado. E me entregou isso, para caso eu precisasse de ajuda.

– A Itália eliminou as castas há anos, isso quer dizer..

– Que se conseguirmos falar com ela..

– Ela saberá como eliminar as castas aqui também! Isso é incrível America!

Maxon me puxou num abraço e me levantou. Esse seria um daqueles momentos nos filmes que o mocinho levantava a mocinha e rodava ela no ar. Mas não era o nosso caso, pois estávamos dentro de um closet, que estava um caos por causa da minha busca. Mas ainda assim, Maxon não perdeu a viagem e me prendeu num beijo. Eu ainda suspensa, me segurei firme a ele e passei as pernas ao redor de sua cintura. Senti minhas costas sendo prensadas contra a parede pelo corpo forte de Maxon.

Os beijos de Maxon desceram para meu pescoço, me causando arrepios.

– Max, melhor pararmos. Nossos pais vão ficar preocupados com nosso sumiço.

– Uhum – Maxon disse entre um beijo e outro.

– Maxon, é serio. Para antes que seja tarde demais.

– Tarde demais? – ele perguntou. Seus beijos já estavam na minha clavícula.

Eu já estava ofegante, o certo era parar. Mas ele não conseguia, e nem eu. As circunstancias diziam PARA.. Mas meu corpo dizia CONTINUA.

– Antes que seja tarde demais e eu faça isso. – eu disse capturando os lábios de Maxon novamente com um beijo mais intenso e urgente que o anterior que transbordava de desejo e paixão. Quando o ar nos faltou, nos separamos o suficiente para nos olharmos nos olhos. O que foi o suficiente para entendermos que era o momento de parar.

Maxon calmamente, sem tirar os olhos dos meus, me colocou no chão. Ainda encostada na parede, com Maxon bem próximo, eu levemente empurrei ele para dar espaço para eu sair.

– Vamos descer e contar a novidade? – eu perguntei em voz baixa, ainda tentando regularizar a respiração.

– Ou podemos tentar falar com ela antes. E deixar nossa família fora disso para evitar criar falsas esperanças.

Eu sou...A nova princesa de IlléaWhere stories live. Discover now