Bloody Katherine

Capitulo II - vingança

Katherine estava adotada, enfim tinha um sobrenome. Ela estava na flor de sua idade com apenas 17 anos.

Ela soube tudo o que aconteceu, soube quem foi sua verdadeira mãe, através de uma bruxa que tinha na região. Aquele homem que ela tinha como pai, foi o mesmo quem matou a mulher que lhe deu a luz.

Soube o quão injustiçada havia sido a mulher que lhe deu a vida, soube o motivo que fizera sua mãe, já morta a deixar em frente a uma igreja.

Não havia sido apenas a doença que tinha forçado a pobre coitada deixá-la naquele frio, em uma noite mais escura que o normal, a lua estava coberta pelas nuvens pesadas de chuva.

Katherine era um mal, que deveria ser contido.

•••

Século XIX (19)

Os criados estavam a arrumar roupas e mantimentos para a Família Hughes, eles iriam passar o aniversário de Katherine em uma casa nas montanhas da Inglaterra.

   -Katherine, vá se arrumar querida em alguns minutos partiremos.

    -Eu devo me preocupar em levar bastante roupas ou será poucos dias Diana?

   -Para uma semana!! Querida...

   -Sim?

   -Já disse que não custa nada me chamar de mãe.

Provavelmente se você não fosse esposa do maldito canalha, que condenou minha mãe a força, eu até pensaria em chamá-la de mãe. Penso comigo mesmo.

   -Querida?

   -Hãm??

   -Tudo bem com você? Parece que está longe...

   -Tudo sim, só preocupação com a viagem. É... eu vou subir arrumar minhas coisas então.

   -Se precisar de ajuda peça as criadas querida.

Subo as escadarias, olhando para meu closet só me davam a sensação de que aquela época não era pra mim. Aqueles vestidos eram horríveis, eu odiava ter que usar aquelas merdas todos os santos dias.

Eu os jogo de qualquer jeito dentro da mala, a casa estava uma barulheira. Diana era uma folgada, não fazia nada com as próprias mãos, tudo o que precisava, ela pedia aos criados.

Em menos de dois minutos eu já havia arrumado todos os meus acessórios. Ser uma vampira tem lá suas vantagens.

Apenas uma pessoa no mundo sabia o quem eu realmente era. Nicholas, um garotinho de 12 anos, um dos criados da família, mas não pra mim. Ele era como um irmão que nunca tive.

   -Ei, Julia.

Falando nele...

   -Oi, entra aí.

Ele fica pessimista, pois se Diana o vê ali, pode até mandá-lo embora e fazer com que seus pais fiquem no limbo.

-Sua mãe se encontra em casa? -pergunta ele com apenas as pontas de seu belo cabelo cacheado à vista na porta.

   -Anda logo, e fecha a porta.

Ele entra meio envergonhado, mesmo eu o tratando bem, ainda assim Nicholas ficava arrisco.