-Harry! – gritou quando abriu os olhos e escutou a risada do namorado em seu ouvido. –Você quer me matar de susto?

-Pensou que fosse quem, hein? Até onde sei só eu tenho uma chave da sua casa. – Harry disse ainda no ouvido dele, aproveitando para mordiscar sua orelha.

-Sei lá, um louco que fosse abusar de mim. – Louis enfim relaxou e se aconchegou mais contra o corpo do namorado, sentindo o pênis dele já meio duro roçando em sua bunda, o que fez todo seu sangue correr para sua virilha instantaneamente.

-Eu não sou um louco, mas talvez queira mesmo abusar de você. – Harry provocou.

-Você pode! – Louis se virou de frente para ele e o beijou, sorrindo ao sentir as mãos de Harry deslizando por suas costas até pousarem em sua bunda que foi apertada voluptuosamente, o apertão uniu mais os corpos deles e fez os membros já eretos roçarem um no outro.

-Eu não esperava que você fosse aparecer por aqui agora. – Louis disse entre gemidos quando Harry passou a beijar seu pescoço e o prensou contra os azulejos da parede, pressionando seus corpos com cada vez mais força.

-Nem eu esperava, mas já estava com saudades, então vim. – Harry disse e o beijou de novo.

Harry não tinha mesmo planejado exatamente ir até ali tão cedo, mas quando não conseguiu mais ficar na cama achou que aquela era uma ótima ideia. A conversa dele com Gemma na noite anterior tinha sido difícil, mas boa, ela ficou surpresa, chocada e triste com toda a situação e prometeu que pensaria em algo para ajudá-los, ficaram até tarde conversando e combinaram de hoje conversar mais, Gemma disse que já teria pensado em algo e Harry ficou de contar para Louis o que tinha feito, mas não conseguia fazer isso no momento, agora ele só conseguia beijar o namorado e deslizar suas mãos pelo corpo dele.

Louis continuava sendo pressionado contra a parede e gemia com a língua de Harry invadindo a sua boca e deixando-o ofegante.

Não era mais a primeira vez deles e os dois já tinha experimentado muitas coisas juntos, e em muitas posições, mas cada vez parecia a primeira para os meninos, o modo como os corpos deles pareciam queimar com o desejo os deixava sem controle e trêmulos... Era sempre perfeito.

-Eu preciso de você. – Harry sussurrou contra os lábios de Louis e ao mesmo tempo segurou o membro do namorado, masturbando-o com firmeza.

-Harry... – Louis gemeu mais alto dessa vez, seu quadril mexendo involuntariamente, investindo contra a mão do outro. –Eu sou completamente seu, amor... Sempre!

Harry sorriu, mas logo sua expressão se transformou em puro deleite e prazer quando sentiu a mão de Louis em seu pênis, acariciando-o do jeito como sabia que o enlouquecia.

Ainda se tocando eles voltaram a se beijar profundamente. Quando precisaram de ar, Harry começou a distribuir beijos pelo pescoço e desceu em direção ao peito e aos mamilos de Louis, que precisou de todas as suas forças para não cair ali mesmo.

-Vira, amor... – Harry pediu e Louis o obedeceu imediatamente, apoiando os braços na parede e curvando seu corpo ligeiramente, se oferecendo de um jeito que deixou Harry maluco. –Você é tão lindo, Lou.

Louis abriu a boca para responder, mas só conseguiu gemer porque sentiu um dedo de Harry sondando a sua entrada.

Eles estavam tão excitados, mas Harry não queria correr o risco de machucar o namorado, então sorriu aliviado quando achou um vidro de óleo corporal meio abandonado ali na pequena prateleira que tinha no boxer com xampus e cremes, com cuidado e a experiência que começava a adquirir, Harry preparou Louis até o máximo que ambos conseguiram suportar e depois lentamente o penetrou, até estar enfim por completo dentro dele.

-É tão bom... – Louis deixou escapar e Harry sorriu.

-Sim, é perfeito. – ele murmurou e começou a se mover, fazendo os gemidos dos dois ecoarem pelo banheiro.

Harry passou os braços pelo corpo de Louis, ajudando-o a se manter de pé, e também aproveitou para percorrer o corpo dele com suas mãos e segurar seu pênis, masturbando-o no mesmo ritmo em que o penetrava.

Em meio a gemidos e arfadas eles trocaram alguns beijos meio desajeitados pela posição em que estavam, mas deliciosos do mesmo jeito, e o pescoço de Louis com certeza ganharia algumas marcas depois do tempo que Harry passou com seus lábios, língua e dentes nele.

Harry se agarrou ao Louis com extrema força enquanto investia contra ele mais e mais intensamente até que Louis gemeu mais alto e gozou em sua mão, fazendo-o perder o controle e se entregar ao seu ápice também.

Com a respiração ofegante, o coração acelerado e as pernas trêmulas Louis se apoiou com mais firmeza na parede e Harry se apoiou nele, eles sorriram e trocaram mais alguns beijos antes de enfim se recuperarem o suficiente para tomar um banho decente e sair dali.

-Você pode aparecer aqui em casa assim de surpresa sempre que quiser. – Louis brincou enquanto eles se secavam e se vestiam. –Te dar uma chave extra daqui foi a melhor decisão que já tomei na minha vida.

Harry riu e roubou um beijo dele, mas agora que toda a excitação tinha passado, ele começou a ficar mais nervoso porque sabia que precisava contar para Louis sobre a conversa que teve com Gemma, mas temia a reação do namorado. Ele só esperava que desse tudo certo e que Gemma realmente já tivesse pensado em um jeito de ajudá-los.

-Eu estava planejando jogar um pouco no campinho antes de ir almoçar na sua casa. – Louis contou enquanto eles saíam do banheiro. –Mas podemos ficar por aqui e assistir um filme ou algo assim antes de irmos.

-É uma boa ideia. – Harry concordou. –Mas eu também preciso conversar com você.

Louis o olhou imediatamente.

-Aconteceu algo, amor?

-Não. – Harry segurou a mão dele e a levou até seus lábios, beijando-a carinhosamente. –Não precisa fazer essa carinha de assustado, está tudo bem, Lou... É só uma conversa.

-Tudo bem. – Louis relaxou um pouco.

Eles seguiram para a sala, mas antes de chegarem ao sofá a campainha da casa soou, fazendo os dois paralisarem no lugar.

Só o Harry ia até ali, ninguém mais...

A campainha soou de novo e Louis apertou mais forte a mão de Harry, mas eles não disseram nada, não conseguiram.

Por um segundo Louis temeu que fosse Mark, mas logo afastou esse pensamento, se fosse o Mark ele não tocaria a campainha educadamente, ele já estaria quase pondo a porta abaixo a essa altura ao perceber que a fechadura tinha sido trocada.

Um pouco mais calmo Louis foi abrir a porta, com Harry o tempo todo ao seu lado... E ambos ficaram chocados quando viram quem estava ali.

-O que vocês estão fazendo aqui? – Harry balbuciou ao ver a mãe, a irmã e o padrasto parados do outro lado da porta.

Louis estava assustado e confuso, como eles tinham achado sua casa? Bem, verdade que era um bairro pequeno e não seria nada impossível eles encontrarem seu endereço, mas o que estariam fazendo ali? E o pior é que Harry parecia tão chocado quanto ele!

-Nós precisamos entrar e conversar com vocês, meninos. – Anne respondeu e Harry reconheceu a mistura de preocupação e seriedade na expressão e no tom de voz da mãe.

Num movimento brusco ele se virou para a irmã, Gemma parecia inquieta e lhe lançou um breve olhar de desculpas, junto com um sussurrado vai ficar tudo bem.

-Não... – Harry sussurrou baixinho e se agarrou com mais força na mão de Louis, que continuava parado sem compreender absolutamente nada do que estava acontecendo ali.

Harry tinha confiado o segredo deles à Gemma, na esperança de que ela os ajudasse a encontrar uma solução para a situação deles cada vez mais difícil, mas ela fez justo o que ele implorou que não fizesse... Ela tinha contado tudo para Anne e Robin, Harry podia ver nos olhos deles que os dois já sabiam e era por isso que estavam ali.

O coração dele ficou apertado ao pensar no que poderia acontecer a partir de agora, seus olhos se encheram de lágrimas e sua respiração ficou ofegante enquanto o pânico ameaçava dominá-lo... Ele temeu que Louis nunca o perdoasse por aquilo. 

Depois que te conheci...Where stories live. Discover now