Dezenove horas.

E todas as inseguranças voltam à tona quando eu o vejo ali parado a poucos metros de distância de mim.

Gabriel afrouxa o nó da gravata e me dá um beijo no topo da cabeça.

— Onde você estava até agora?

— Trabalhando. A audiência se estendeu mais do que deveria. Depois peguei um engarrafamento e agora finalmente estou em casa.

Gabi deixa o terno sob o sofá e vai para o banheiro já se despindo enquanto caminha.

Com cuidado eu saio do sofá sem acordá-los. Sigo Gabriel, tentando organizar as milhares de dúvidas e em meu intimo já com medo das respostas. Decido esperar por ele no quarto. Fico sentada na beirada da cama.

Não quero mexer em seu celular enquanto ele está no banho.

Não quero ser ridícula a este ponto, mas o faço mesmo assim. Se suas roupas estivessem aqui no quarto eu as cheiraria.

Cubro o rosto com as duas mãos, aquele ciúme e desconfiança estão me consumindo.

— O que foi amor? — Gabi entra no quarto com o corpo inteiro ainda molhado, usando apenas uma cueca boxer preta.

— Por que não respondeu minha mensagem Gabriel? — Minha voz sai trêmula. — E ainda por cima desligou o celular logo depois.

— Estava numa audiência meu amorzinho. — Ele puxa meu queixo e eu desvio o olhar para baixo, os olhos já marejados. — O celular vibrou no meu bolso eu vi sua mensagem e logo a vagabunda da promotora tratou de debochar que eu tinha compromissos mais importantes, a audiência, o juiz e todos os jurados podiam esperar. Por isso desliguei o celular.

Algumas lágrimas escorrem por meu rosto contra minha vontade.

— Por que está tão insegura amor? Tem alguma coisa a ver com a nossa última saída?

— Tem. Tem a ver com tudo. — Tiro sua mão de meu rosto e eu enxugo minhas próprias lágrimas.

— Então fala o que está te incomodando?

—Eu não sei... acho estranho você me dividir desse jeito, estou com medo de que no fundo você esteja só me preparando para aceitar o fato de ver você com outras mulheres. Não sei. Te achei tão distante essa semana, mal ficamos juntos

Ele fica quieto por um minuto.

— Olha pra mim Maria Eduarda.

Eu o encaro e faço um esforço para me manter controlada, mas as lágrimas caem do meu rosto sem minha permissão.

— Em primeiro lugar. Eu não te divido com ninguém. Você é minha e só minha. Isso não tem discussão, não há espaço para retórica aqui. — Ele ergue a mão sinalizando para que eu não o interrompa. — Qualquer coisa que você faz na casa de swing ou quando saímos no motel, você faz porque eu deixo você fazer, porque me excita te ver excitada, mas tem limites que eu não estou disposto a quebrar, já falei isso e vou repetir, não quero você saindo com outros caras sem estar comigo, nem com outros caras e nem com mulheres, como eu falei antes, você só faz o que eu quero que você faça. Nestes seis anos juntos nunca te dei um motivo sequer para desconfiar de mim. Nenhum. As brincadeiras que eu permito que você faça nesses ambientes é porque tenho certeza de que aquilo em nada ameaça o nosso casamento. Tudo entre nós está mais que perfeito, não estamos nisso para salvar casamento ou porque estamos enjoados de transar um com o outro. Esses casais que nós encontramos não são nossos amigos, não são conhecidos, não são nada além de estranhos que usamos para satisfazer as nossas vontades.

— Mas você não está deixando.

— Me deixa terminar. — Sua voz soa um tanto ríspida e eu me calo.

— Não. Eu não deixo que você brinque com outros homens para que depois eu possa usar isso como argumento para que no futuro eu possa transar com outras mulheres. Coloca uma coisa nessa sua cabeça Maria Eduarda, você é a única pessoa que importa para mim, eu faço somente o que te excita, e se isso for de qualquer maneira colocar nosso casamento em risco a gente para agora. É algo para ser divertido e não para gerar estresse e desconfiança. Eu não quero que você fique se comparando com as mulheres dos casais que a gente sai, porque isso me irrita. Você está em outro patamar, em um em que não há concorrência.

Eu fico quieta sorvendo cada palavra que acalma meu ciúme aos poucos.

— Agora deita na cama.

Eu dou uma risadinha e o encaro.

— Para. Você sabe que eu não gosto de fazer sexo enquanto estamos discutindo.

— Eu sei. Por isso estou mandando você deitar na cama.

Continuo sentada, mas Gabriel se levanta, ele tranca a porta do quarto e para bem na minha frente, o volume de seu pau está marcando sua cueca.

Como me irritava quando ele fazia isso, transformar minha raiva em excitação.

— Tira minha cueca. — A voz de Gabriel é um rosnado baixo e grosso.

— Não Gabriel.

Olho para o membro ereto, a cabeça rosada e polpuda já aparecendo para fora da cueca. Sinto meu sexo molhar.

Irritado ele tira a única peça de roupa que está vestindo. Seu pau grosso rodeado por veias pulsantes que vão dá base ao topo está duro.

— Sabe o que acontece quando você não me obedece.

Meu sexo lateja, mas eu não o toco.

Gabriel pega minha mão pelo pulso e faz com que eu agarre seu pau. Sinto-o pulsando contra a palma de minha mão, pesado e quente.

Eu não consigo desviar o olhar de seu membro vigorosamente ereto, entreabro a boca sentindo vontade de passar a língua pela gota perolada na ponta da cabeça rosada.

Faço menção de chupá-lo, mas Gabriel me agarra pelos cabelos, e mantem minha cabeça a poucos centímetros de seu cacete. Eu o masturbo e fico com a boca aberta, esperando que ele me puxe para que possamos satisfazer nossas vontades.

Mantendo a mão esquerda agarrada em meu cabelo, ele enfia a mão direta por dentro da minha blusa e belisca meu mamilo, torcendo entre o polegar e o indicador.

Gemi baixinho sentindo minha buceta ficar mais encharcada.

— Quando eu mandar você obedece, entendeu? — Gabriel aproxima meu rosto de seu pau — Lambe meu saco.

Eu o lambo com avidez, um lado e depois o outro. Aproveito para passar a língua por todo o pau e chupar a cabeça sorvendo a gota cítrica que começava a escorrer.

—Isso. — Ele diz satisfeito. — Agora fica de quatro que eu vou te mostrar comovocê é especial.    

Vai Gabriel  \o/ Acalma essa fera ciumenta!!!! Guriaaaas Não esqueçam de votar e comentar!Bjoooo

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VIP : Liberdade Que Vicia (Degustação)Where stories live. Discover now