O celular vibra sobre a cama, e eu fujo dele. Gabi havia instalado o aplicativo da VIP no celular, tínhamos combinado de mexer nas atualizações ou conversar com outras pessoas apenas quando estivéssemos juntos.

Na tela havia uma mensagem não lida.

Toquei no ícone.

Casal Sem Vergonha: Oi seus lindos. É a Yasmin. Nem acredito estamos dando bolo. Kkkkk a gente não é disso. :/ Mas vamos ter que deixar pra uma próxima nossa festinha.

— É a Yasmin avisando que não vão sair hoje. — Mostro a tela do celular e volto a digitar.

Casal Insano: Ah... por quê?

— Disseram o motivo? — Gabi borrifa o perfume Dimitri e o perfume se espalha pelo quarto.

— Não. Acabei de perguntar.

Casal Sem Vergonha: Apareceu um cliente antigo e está pagando bem por uma festinha hoje à noite.

— Amor, você não vai acreditar. — Exclamo em voz baixa.

Gabi me olha pelo reflexo do espelho.

— Que? — Ele pergunta sem entender o meu espanto.

— Eles realmente são garotos de programa. A Yasmin disse que não poderão ir hoje por causa de um cliente.

— Hum... — Murmura abotoando os últimos botões da camisa. — Não quer mais sair essa noite?

— Quero sim, lógico que quero, só fiquei surpresa com o fato dela ser realmente garota de programa. Imagina que horror deve ser ter que atender aqueles velhos gordos, de barriga peluda, com mais cabelo nas costas do que tem na cabeça... arghhh

Gabriel ri.

— Quer dizer que se fosse um saradão bombado você não ia se importar.

— Ai amor... nada a ver. — Eu rio do ciúme evidente dele.

Gabriel me puxa outra vez para perto de si.

— Como você pode ser tão... tão... tão ciumento para umas coisas e nada para outras?

— Eu já te expliquei. Não é que eu não tenha ciúme. Quando estamos juntos você está livre para fazer tudo, comigo vendo, lógico. Vejo essas pessoas que saem com a gente como simples objetos sexuais.

— Vibradores. — Brinco.

Ele ri.

— Exato. Não precisamos da amizade ou cumplicidade deles, usamos para a nossa diversão e depois deu.

Eu passo as duas mãos por seu maxilar largo, a barba recém feita deixava ainda mais acentuado seu rosto anguloso e másculo.

— Eu só permito isso porque eu sei que você é só minha. E que quando não estiver comigo, não vai ficar flertando ou encarando os homens, porque, isso sim seria traição e isso eu não admito.

Fico nas pontas dos pés e beijo seus lábios.

— Não precisa se preocupar com isso. — Digo acalmando seu ciúme com beijos. — Eu — beijo — sou — beijo — só — beijo — sua.

— Eu sei. — Gabriel toma o celular de mim, me joga na cama e eu caio de costas.

— Abre minhas pernas e levanta um pouco o meu vestido. E diz — Mostra.

Faço o que ele manda sem retrucar. Amo ele autoritário.

Puxo o vestido um pouco para cima e minha mão vai direto para a renda que já está úmida.

VIP : Liberdade Que Vicia (Degustação)Where stories live. Discover now