- Ele sente muita falta da mãe. Não come direito e nem dorme. Nós tentamos de tudo, mas o pequeno está irredutível. - Ela diz com uma voz suave e levemente irritante.
- Então ele é muito parecido com a mãe. Ela está na mesma situação. - Falo e ela me encara me fazendo parar.
- Sei que não é da minha conta, mas...Acha que ela é inocente? - A jovem pergunta dois tons mais baixo do que antes.
- Ela é. Já vi pessoas culpadas demais. Conheço até o olhar, pode ter certeza que ela é inocente. - Digo e ela sorri.
- Deus diz para não julgarmos ninguém, mas jamais me sentiria em paz em saber que aquele garotinho pode voltar para um lar perigoso. - A moça explica parando em frente a uma porta.
- Fique tranquila irmã, com a mãe ele estará mais seguro que em qualquer outro lugar. - Digo e ela acente.
- Esse é o quarto em que ele está. Deixarei vocês conversarem. Qualquer coisa estou a disposição logo ali. - Ela diz apontando para bancos próximo a um parquinho.
- Ok! Muito obrigada!
Após a freira se afastar, bato na porta e abro um pouco. Ao longe vejo um garotinho cabisbaixo.
- Oi Henry, posso entrar? Pergunto colocando meu rosto pela fresta. Ele apenas olha pra mim e assente. Me aproximo dele e sento na cama ao seu lado.
Ele é um garotinho pequeno de pele clara, seus cabelos são lisos e castanho escuro, do mesmo tom de seus olhos. O que me faz constatar que ele puxou ao pai, pois não tem os cabelos loiros e nem os olhos verdes de sua mãe.
-Por que está sozinho Henry? -Indago olhando ao redor.
-Estou triste porque levaram a minha mamãe. -Ele diz ainda com a cabeça baixa. Meu coração nesse momento fica apertado.
-Eu sei amor, eu vim aqui falar da sua mamãe. -Digo e na mesma hora ele põe seus olhos em mim.
-Você sabe onde ela está tia? - Ele pergunta e sorrio ao ouvir o "tia"
-Sei sim, sua mamãe não pôde vim aqui agora, mas pediu para eu vim ver como você está e te falar para você ser um menino bonzinho com as moças aqui e que logo, logo ela vem te buscar. -Falo pegando sua mãozinha.
-Minha mamãe vai vim logo? -Ele pergunta e pela primeira vez ele sorri. -Promete de dedinho tia?
-Prometo sim meu amor. -Falo fazendo um X com os dedos e beijando. -Agora que tal você brincar Henry?
- Posso levar meu bonequinho do homem aranha? - Ele indaga me fazendo sorrir.
- Pode sim garoto! - Digo e ele sai correndo. Não antes de me dar um beijão na bochecha que me faz sorrir largamente.
Saio do quarto e vejo a jovem freira me olhar surpresa e então ela sorrir e agradece.
Explico os próximos passos do processo a Madre superiora e peço para que não deixe ninguém levar o Henry. Deixo meu contato para qualquer coisa ser a primeira notificada. Não sabemos onde o Neal está e nem quais são os seus planos.
Estou disposta a recupera-lo mais do que nunca.
~•~
Ao chegar em casa me sinto extremamente cansada, mas motivada a resolver isso mais do que nunca. Zelena fica duas horas falando sobre como eu devo me cuidar e não deixar que o Robin me faça acreditar que não mereço mais do que ele foi e mais um trilhão de coisas até que resolvo parar de fingir que estou prestando atenção e vou direto para minha banheira.
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A LOVE AND JUSTICE
FanfictionRegina Mills é uma das advogadas mais renomadas de Nova York no auge dos seus 30 anos. Mas sua vida pessoal está bastante abalada com o fim de seu casamento. Em meio a essa crise ela conhece Emma Swan a quem se dispõe ajudar. Com o passar do tempo o...
Capítulo 2 - Impressões
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