três: expresso de hogwarts

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O Sr e Sra. Malfoy, acompanharam os gêmeos de muito bom grado até a locomotiva que levava até a escola de magia e Bruxaria de Hogwarts. Ariel nunca se sentiu tão ansiosa ao partir para uma escola antes, parte da ansiedade estava depositada em reencontrar o tão admirável — por ela — trio de ouro.

Ariel e Draco, correram junto pela passagem entre as estações nove e dez, surgindo, magicamente, na estação nove e meia. Ariel olhou intrigada para trás e viu seus pais saírem da parede de tijolos.

- Andem, ou vão se atrasar - o pai falou entredentes enquanto empurrava os filhos em direção ao trem.

- Calma, papai, estamos uma hora adiantados! - Draco exclamou franzindo a testa.

- Estar aqui, uma hora de antecedência não é mais do que a obrigação de vocês dois - Narcisa, mãe dos gêmeos falou em um tom calmo e suave, fazendo com que seu marido concordasse imediatamente.

- Pelo menos, Draco, pegaremos um vagão bom - Ariel tomou a fala, tranquilizando o irmão que estava de um certo modo frustrado por esperar tanto tempo.

- Vamos entrar - o menino disse amargurado.

- Vemos vocês nas férias - Narcisa deixou sua tristeza transparecer e abraçou os filhos, os apertando como se a saudade já fosse enorme.

Lucio, por mais severo que fosse com os filhos em questão de manter o legado de sangue puro, não podia se segurar. Toda vez que tinha que se despedir dos filhos, se desmanchava, Ariel sabia que nem o orgulho do pai passaria pelo amor que sentia pelos filhos.  Lucio abraçou Draco e Ariel e finalmente, depois de dias, soltou um sorriso tranquilizador aos dois.

- Espero que vocês não me envergonhem - "essa é sua maneira de dizer te amo, pai?" Pensou Ariel.

- Até o Natal - Ariel ia puxar o irmão para o trem, mas a voz de sua mãe a interrompeu.

- Creio eu que vocês irão querer ficar na escola, esse ano - a voz de Narcisa saiu suave como sempre.

- O que...- Ariel começou a falar mas o pai a empurrou para dentro do trem.

- Andam, precisamos ir ao ministério. - e foi a última palavra do pai, antes que os gêmeos entrassem no trem.

Draco e Ariel não demoraram muito tempo para encontrar uma cabine vazia, apesar de uma grande quantidade de estudantes chegarem com antecedência, muitos chegavam atrasados.

Draco ajudou Ariel a guardar seu malão e os dois caíram cansados nos assentos da cabine.

- O que será que mamãe quis dizer com aquilo? - Ariel perguntou intrigada para o irmão.

- Você é tão burra não é? - a gêmea revirou os olhos ao ser insultada - Papai me contou semana passada, eles vão fazer o torneio tribruxo na escola, no Natal vai ter o baile de inverno. Por que acha que a mamãe te mandou um vestido formal? - Draco terminou de falar e deu de ombros.

- Oras, tem muitos motivos para mamãe me fazer levar um vestido de festa! - Ariel exclamou em um tom óbvio.

- Se você se preocupasse em ficar mais comigo e o papai ao invés de falar com sua amiguinha sangue ruim, você saberia disso também - Draco falou entredentes.

- Já falei para não chamar Hermione assim! - a garota chutou o joelho do gêmeo.

- Arre! - O loiro esfregou o joelho com raiva - você coloca sua amiguinha acima de mim, por que não estou surpreso?

- Olha só quem fala! - Ariel semicerrou os olhos.

A garota mal acabou de falar e a cabine de abriu violentamente, deixando a evidente a imagem de Crabbe, Goyle e Pansy entrando na cabine. Ariel achou que o banco iria levantar e ela seria jogada para o outro lado assim que Crabbe se sentou.

Bad Blood, Malfoy. | Harry PotterWhere stories live. Discover now