Mulher no Poder (Em Revisão)

013

- Vá para o inferno seu perdedor do caralho - digo com raiva - Eu odeio você, sua maldita família, sua mãe, seus primos, seus malditos funcionários e espero ver todos vocês na porra do inferno. É isso que você queria ouvir? Eu odeio todos vocês.

Para minha surpresa, dessa vez ele não me bate, ele ri.

Realmente ri, alto e com vontade.

- Finalmente mostrou as garras - ele murmura - Silas uma vez me disse que você era uma mulher forte e decidida, eu não acreditei, até agora. Eu quase fiquei aterrorizado.

Não respondo, porque um homem correndo entra no cômodo.

Ele olha nós dois e arregala os olhos.

- Dante?

- O quê? - ele pergunta com raiva.

- Sua mãe mandou te chamar, ela diz que você precisa ir agora. É urgente.

Ele se levanta, os dois saem.

Antes de fechar a porta, Dante diz:

- Quando eu voltar, será seu fim - ele fecha a porta e me deixa sozinha novamente.

Lágrimas vem a meus olhos. Por favor, senhor, que minha morte seja rápida.

♧◇♡♤

Eu adormeço e acordo várias vezes. É difícil dizer quanto tempo se passou, eu sei que não passou de 4 dias, um ser humano morre se ficar esse tempo todo sem beber água. Provavelmente passou 1 ou 2 dias, mas eu não sei ao certo.

Tento observar a parede, mas minha visão está turva.

Meu rosto arde e dói. O último golpe que Dante acertou em meu rosto, ainda estou sentindo a sensação.

Eu quero tanto água agora. Acho que poderia dar uma das minhas mãos, que provavelmente eu vou perder de qualquer forma, eu sinto meus pulsos em carne viva. Mas quando você passa muito tempo com a dor, ela para de ser um incômodo tão grande.

Meu estômago doi. Muito.

Escuto passos.

Merda.

Me encolho, apreensiva, eu gostaria de ter forças para lutar, para mandá-lo ir a merda. E me defender, mas eu sou um peso morto.

Agora, eu estou ouvindo vozes, mais de duas ou três, e estão alteradas.

Oh meu Deus, ele trouxe mais alguém com ele?

Respiro fundo para não chorar.

Escuto a porta ser destravada.

Minhas mãos estão tremendo.

Abrem a porta.

Fecho os olhos e me encolho.

Espero a maldade da voz de Dante novamente, mas quem quer que entrou na sala, não fala nada.

Estou curiosa, mas não vou abrir os olhos.