012

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Melanie.

Após os gritos de acusação de minha sogra. Dante finalizou com as celebrações, pediu que todos fossem para suas suítes, e dispensou os funcionários também.

Ele me ordenou a ficar sentada em uma mesa do lado de fora, enquanto os seguranças Alex e Wes me vigiavam, como se eu fosse uma ameaça, como se eu fosse a pessoa que tentou matar o marido.

Eu analisei os acontecimentos enquanto aguardava ele, e percebi algo, eu mesma me servi do espaguete, e eu comi e não tive nada, mas quando larguei o prato e fui observar os fogos com Silas, o prato ficou sozinho, e quando voltamos Silas foi o único a comer, ou seja, envenenaram a comida enquanto estavamos observando os fogos de artifício, mas Silas não era o alvo, era eu.

Dante retorna com mais dois homens, todos eles me olham com a mesma expressão no olhar, eu percebo que sou o inimigo, e está nítido.

- Silas está bem? - pergunto baixinho.

- Não sei - diz Dante, ele se vira para os homens - Tragam ela.

Quando eles colocam as mãos em meus braços, eu percebo que não tenho como me defender.

- Eu posso andar sozinha - digo - Só me diga para onde ir.

Ele me ignora, e os homens dele não me soltam.

- Tragam ela - ordena Dante.

Nós estramos na casa. Meu corpo agradece pelo conforto do calor, mas eu sou arrastada por dois brutamontes, que me fazem subir dois lances de escadas.

Quando estamos no segundo andar, Dante abre uma porta no final do corredor, eu sou obrigada a entrar também.

Vejo que estamos, provavelmente, no escritório de Silas, mas não tenho tempo de observar nada, porque sou empurrada para um elevador, junto com os dois idiotas e Dante.

Ele aperta um botão, e sinto que estamos descendo.

O andar subterrâneo.

Meu corpo se arrepia. Por que eu estou sendo levada para lá?

Mesmo assustada, respiro fundo para parecer tranquila. Eu sou inocente.

Quando chegamos no andar, as portas do elevador se abrem. Dante é o primeiro a sair, depois eu saio com os dois idiotas ainda apertando meus braços, com certeza vai ficar uma marca.

Dante segue por um corredor, vira a esquerda e descemos uma pequena escada.

Esse lugar é frio, e escuro.

Por que ele me traria aqui?

Dante aperta um botão na parede, e uma porta de aço é destravada.

Ele se vira para nós, sua expressão é feita de gelo.

- Acorrentem ela ai dentro - ele ordena.

- O quê? - pergunto assustada.

Os dois brutos tentam me arrastar para dentro do cômodo, mas eu resisto.

Mulher no Poder (Em Revisão)Where stories live. Discover now