— Obrigada. - Ela se senta no sofá com um pouco de dificuldades e coloco o prato em seu colo.
Ela espera esfriar e vai comendo aos poucos.
— Vai ficar me olhando? - Pergunta colocando mais uma colher com miojo na boca.
— Tem algum problema?
— Claro que não, só que é estranho observar outra pessoa comer. - Vejo ela segurar o riso.
— Não vejo nada de estranho nisso. - Pego o prato do seu colo, ela tinha comido tudo só deixou o caldo.
Coloco o prato na mesinha que havia na nossa frente e a olho.
— Vamos!
— Vamos para onde? - Perguntou confusa se deitando no sofá novamente.
— Na farmácia comprar remédios para você. - Vejo ela me estranhar — O que foi?
— Você! - Ergueu as sombrancelhas — Mas eu não vou, vou ficar aqui mesmo.
— Não vai não. - A puxei fazendo-a se levantar.
— Porque eu não posso ficar aqui? Eu estou doente não estou morrendo. - Revira os olhos.
— Para de reclamar Hannah. - Peguei as chaves no balcão — Vamos. - Desliguei a tv e abri a porta do apartamento.
****
— Você não devia ter pagado. - Fala colocando seu cinto e encostando sua cabeça no banco do carro.
— E você não deveria ter saido. - Bufo — Você está com dor no corpo.
— Eu já falei que estou doente e não morrendo. - Revira seus olhos e se ajeita no banco.
Pego a água que eu tinha comprado da sacola e entrego a ela junto com o comprimido.
— Obrigada. - Agradece secamente e reviro os olhos.
Perguntei para o farmacêutico e ele disse que esse remédio tirava dor no corpo, febre e etc. O mesmo disse que quanto antes o remédio for ingerido mais rápido irá fazer efeito.
O restante do caminho foi em silêncio e em alguns minutos já estávamos em casa.
Abro a porta da mesma e Hannah entra e entro logo em seguida.
Ela vai para o quarto enquanto eu fico aqui na sala, ligo a tv e coloco em um programa qualquer, eu estava entediado.
Haviam se passado algumas horas e Hannah ainda não havia saído do quarto, resolvi ir até lá para verificar se estava tudo bem.
Assim que abro a porta encontro Hannah dormindo tranquilamente, me aproximo dela e coloco minha mão em sua testa para verificar se ela não estava com febre.
Ela estava normal, fiquei um tempo ali a observando e do nada me deu uma vontade de tocar.
Ai Hannah...
Pego meu estojo de violão que estava em baixo da cama e o abro, esse violão tem uma história, esse foi o último presente que minha me deu antes de partir.
Ajeito o violão em meu corpo e começo apenas me relembrando de alguns acordes.
"Photograph" é uma música que me lembra várias coisas boas e ruins por isso sempre resolvo tocar ela.
Ela me faz lembrar superações e conquistas.
— Loving can hurt, loving can hurt sometimes
— But it's the only thing that I know
— When it gets hard, you know it can get hard sometimes
— It is the only thing makes us feel alive
— We keep this love in a photograph. - E assim continuei cantando, sentido emoções a quais eu só sentia quando tocava e cantava essa música.
Assim que finalizo a música e abro meus olhos vejo Hannah me encarando com os olhos abertos.
— Ahm... Te acordei?
— Eu nem se quer dormi. - Segurou o riso.
— Não acredito. - Reviro meus olhos — To vendo que você já está bem.
— Sim. - Se sentou na cama — E vou falar mais uma vez, você canta muito.
DIAS DE POSTAGENS:
Toda SEGUNDA e QUARTA
ás19:00h.
Obs: Se caso o capítulo não for postado nesse horário, o capítulo sairá mais tarde e caso não saia no dia seguinte postarei.
Beijos e amo vocês❤.
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No Mesmo Quarto [Concluído]
Teen FictionDe férias da faculdade, Hannah decide passar o final do ano no apartamento do seu irmão mais velho que mora no Brasil. Hannah não vê Bryan a mais de cinco anos desde que ele foi para o Brasil a trabalho. Bryan mora no Rio de Janeiro com três garotos...
Capítulo 42
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