Yes, sir. | h.s

Chapter thirty eight

Minhas lindas, eu sei que vocês gostariam que Olivia tivesse atitudes totalmente contrárias as que ela toma... Sei porque também gostaria que a mesma tivesse ações diferentes.
Mas devo lembrar vocês que para o curso da história é necessário tudo que acontece. Podem ficar com raiva, gritar, chorar, eu deixo, porque fico assim também.
Não desistam de yes,sir. A história já está acabando e vocês TÊM que ver o que vem por aí hahahahahah.
E outro lembrete é que eu já vivenciei - e vivi - um relacionamento tóxico, por isso muitas coisas que acontecem aqui já aconteceram na vida real e eu VI isso.
Vocês são fodas e não sejam uma Olivia. É um alerta a todas as meninas!
Não faço apologia a relacionamento abusivo, NÃO, PELO AMOR DE DEUS! Essa história mostra a perspectiva de quem VIVE o relacionamento e não de quem OBSERVA.
Não fiquem bravas... Eu até que gosto desse capítulo, espero que gostem também!
Nah xx

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"Apenas um toque e eu era um crente. Cada beijo, ele fica um pouco mais doce...Está ficando melhor, cada vez melhor o tempo todo." - They Don't Know About Us, One Direction.

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Ainda não podia acreditar que ele realmente havia lhe mandado flores. Não apenas uma ou um ramo, mas dezenas de buquês! O conteúdo no bilhete aquecia seu coração e fazia com que se sentisse um pouco mais próxima dele, mesmo que o mesmo não estivesse presente.

O sorriso que sustentava em seu rosto se desfez quando lembrou-se da última vez que estivera em sua casa. 

Ele havia dormido com Ashley. 

Como machucava dizer aquilo, fazia seu coração sangrar, rasgava sua alma como se fosse feita de papel.

Enquanto sentia aquela dor terrível, se perguntava onde havia errado. Onde havia se tornado um ser tão insignificante pra ele? Será que algum dia significara alguma coisa?

Parecia tão fácil para Harry humilhá-la, machucá-la, como se não fosse nada. Como se estivesse lidando com um desconhecido, ou pior ainda, como se ela não fosse um ser humano; pelo menos, não um digno de respeito. Estava cansada de implorar por amor, agora apenas pedia por respeito! Por que era tão difícil pra ele? Por que era tão difícil ficar ao menos um dia sem feri-la? Por que tinha que agir como se tudo que tivessem fosse nada? Suspirou, não encontrando nenhuma resposta.

"Por que, Harry?" - Sussurrou para si mesma, desligando o chuveiro e secando-se, voltando ao seu quarto. Antes que pudesse escolher algo para vestir, seu celular começou a tocar, o que a fez correr para atender.

"Alô?"

"Feliz aniversário." - Abriu um sorriso ao ouvir a voz do outro lado da linha.

"Niall? Estou tão feliz que tenha me ligado!"

"Eu não poderia deixar de fazer isso."

"Como você está?"

"Estou bem. E você?"

"Eu...Na verdade..."

"Você pode falar que está bem, sabe? Não vou me chatear, é isso que quero pra você."

"Eu sei...É que..." - Balançou a cabeça, gesticulando com as mãos e andando pelo quarto.

"Eu sei que não concorda com minhas escolhas mas em nenhum momento fiz isso pra te machucar, entende? Você é meu melhor amigo Niall, nunca faria nada que pudesse te prejudicar."

"Eu sei."

"Mas tenta me entender... Pelo menos uma vez na vida eu precisava fazer uma escolha pensando em mim e não em outra pessoa. Sempre estou em segundo lugar em minha própria vida, isso é no mínimo preocupante."