—Pode deixar. —digo. Quando estamos longe o suficiente para o menino não conseguir nos ouvir, Nanda reclama.

—Que nojo. Quem é esse estranho? —ela diz ao limpar sua mão no vestido. Rio.

—E eu vou saber? —a luz neon do salão, junto com as outras luzes coloridas faz meus olhos demorarem um pouco para se acostumar com o ambiente.

—Preciso encontrar as meninas para saber se elas treinaram hoje e falar sobre os uniformes novos. Chegarão amanhã. Você vai comigo?

—Não. Vou encontrar os meninos. Te vejo depois. —ela dá um beijo rápido em meus lábios e some no meio da multidão.

Olho ao redor e me sinto aliviado ao ver Lucas acenar do outro lado do salão. Ando em sua direção e quando chego até ele, lhe cumprimento com um aperto de mão. Outros meninos do time estão com ele, e eu os cumprimento também.

—Vodka? —Lucas pergunta.

—Claro. —ele me oferece um copo com uma mistura, a qual não identifiquei. Viro e sinto um gosto agradável. Tem groselha, com certeza.

Outro shot? —nego com a cabeça.

—Qual foi, cara? Nanda fez recomendações? —um dos meninos do time diz. Os outros riem.

—Estou dirigindo hoje.

—Vou te apresentar uma inovação tecnológica. —Diego diz ao se aproximar com seu celular. —Você não deve conhecer, mas é uma das criações mais fantásticas dos últimos tempos. Com ela você pode beber a vontade e depois ir pra casa com segurança. O nome é... —ele me mostra o aplicativo do Uber.

—Nossa. Genial. Por que não pensei nisso antes? —digo com um tom irônico.

—Seu senso de humor me surpreende.
—Lucas diz dando leves tapas nas costas de Diego. —E você. —ele diz apontando o dedo indicador na minha direção. —Tem tempo que não te vejo se divertindo com os amigos. Beba um pouco. Qualquer coisa vocês vão de uber depois. —uma menina se aproxima de nós. Ela deve ter aproximadamente um metro e setenta de altura, é negra e possui longos cachos castanhos. Com uma saia curta preta e um cropped branco, ela conquista a atenção dos jogadores do time.

—Boa noite, rapazes. —ela diz e todos respondem juntos. —Sou nova no campus e não consegui me enturmar com ninguém.

—Isso é um pecado. —um dos meninos diz.

—Qual o seu nome? —pergunto.

—Beatriz. Mas vocês podem me chamar de Bea. —ela responde.

—É um enorme prazer, Bea. Eu me chamo Lucas. —Lucas diz antes de depositar um beijo na mão dela. —Você gostaria de dançar?

—Por favor. —então eles vão na direção da pista de dança.

—Lucas não perde uma. —Diego diz.

—Já você, né...—alguém diz e nós rimos. Pego um copo e misturo groselha com vodka. Viro o copo. Delícia. É. Talvez eu tire a noite para relaxar um pouco.

   Meus planos de beber pouco foram por água a baixo

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   Meus planos de beber pouco foram por água a baixo. Já perdi a conta de quantos shots de bebidas e copos de cerveja bebi desde que cheguei aqui. As coisas estão meio confusas agora, mas a única certeza que tenho é que não vejo Nanda desde o momento em que chegamos nesse lugar. Onde será que ela está? Resolvo procurá-la.

—Já volto. —digo para os meninos antes de começar a andar pelo salão. Esbarro em algumas pessoas e peço desculpas. Encontro algumas líderes de torcida, menos Nanda. Pergunto dela e uma menina diz que ela foi ao banheiro. Começo a procurar o banheiro feminino para ver se a encontro por perto. Jovens se beijam perto do banheiro. Muitos jovens. Começo a sentir saudades do beijo de Nanda. De seu toque. De seu gosto. Sinto alguém passar a mão por minhas costas. Nanda. As mãos vão até a minha barriga e então eu sorrio.

—Onde você se meteu, hein? —pergunto.

—Eu estava te procurando. —então eu me afasto bruscamente. Não é Nanda. Viro para a pessoa e vejo Leila. Bufo.

—Cadê a Nanda? —pergunto impaciente.

—Nossa, mas ficou grosso de repente.

—Anda, Leila. —ela revira os olhos.

—Foi colocar uma líder de torcida que estava passando mal no uber. Tadinha da menina, vomitou bastante. —ela diz pensativa. —Se você quiser te levo até ela.

—Por favor. —então a sigo. Minutos depois chegamos na saída de emergência. Ela abre a porta e sai, vou logo atrás dela. O local é escuro e não há mais ninguém. —Cadê a Nanda, Leila? Não me faça perder a paciência com você.

—Está logo ali. —então ela coloca a mão no botão da minha calça e sussurra no meu ouvido. —Ela pode esperar um pouco.

—Sai da minha frente. —ela abre o botão da calça e se ajoelha.

—Leila eu não vou falar de novo. —digo com raiva. Ela levanta e coloca o dedo indicador nos meus lábios.

—Shhh. Você fala demais. —ela me beija e passa as mãos por cima da minha cueca. A sensação é boa e eu acabo retribuindo o beijo. Ela começa a beijar meu pescoço e logo depois vai descendo. Ela abaixa minha cueca e toca meu pênis com sua mão delicada. Ela faz movimentos agradáveis e depois de uns segundos o coloca na boca. Gemo com a sensação. Seguro seu rabo de cavalo com a mão direita e conduzo a velocidade de seus movimentos. Após alguns minutos depois de prazer, sinto que vou gozar.
—gemo mais alto.

—Goza na minha boca, Mica. —ela diz com uma voz sensual, e é o que faço. Dou um último gemido de satisfação e ao ver o olhar de felicidade de Leila, rapidamente coloco minhas calças. Ela levanta e se aproxima. —É isso que eu posso te oferecer, Mica. Basta você querer. —ela lambe os próprios lábios e sai logo em seguida. Dou um tapa na minha própria testa ao perceber na merda em que acabei de me meter.












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