- Ela vai para o baile?

- Sim, Guilherme á convidou...

- Que bom, vamos logo.

****

O uber havia nos deixado em frente a uma loja enorme de vestidos no centro, que por sinal só o aluguel de um deveria ser o olho da cara!

- Amanda deve ser muito caro aqui... - A puxei.

- Que nada, vamos, a Alice está lá dentro.

Ela me arrasta para dentro da loja e logo várias atendentes vem até nós.

- Nós vamos encontrar nossa amiga e daqui a pouco chamamos vocês. - Sorriu e novamente me puxa.

Alice estava mais para frente em uma sala enorme e rodeadas por vestidos.

Mesmo Amanda falando para as atendentes que nós as chamaríamos mais tarde elas continuaram atrás de nós.

- Tudo bem. - Suspirou - Podem nos ajudar.

- Qual vestidos é a preferência das senhoritas. - Falaram juntas parecendo robôs - Longo fino, longo cheio, curto fino, curto cheio?

- Longo cheio! - Amanda e Alice falaram juntas.

- Que? Vocês estão loucas?

- Coitada ela nunca foi em um baile do Ramalho! - Amanda riu.

- As mulheres do baile sempre usam vestidos exageradamente cheios e esse ano queremos usar também! - Alice.

- Vocês, eu não...

- Você vai sim! - Amanda puxou de leve meu cabelo.

As mulheres tiraram nossas medidas e foram atrás de vários vestidos.

Exigência de Amanda.

- Nós vamos parecer as três mosqueteiras. - Disse animada Amanda.

- Ai meu deus não viaja. - Eu e Alice gargalhamos.

Depois de uns 15 minutos as atendentes aparecem com 3 carrinhos enormes cheio de vestidos pendurados nele com cabide.

- Meu deus isso é o paraíso. - Amanda e Alice falaram juntas.

Eram muitos vestidos.

****

- Achei meu vestido exagerado mas em comparação ao seu o meu não é nada. - Me encostei na parede do elevador.

Nós já havíamos saído da loja com os vestidos alugados, Alice foi embora para a casa dela de lá mesmo.

- Ai amiga o enjôo bateu. - Colocou sua mão na parede - Eu ainda não contei para Alice sobre eu estar "grávida".

- Porque não?

- Eu acho que primeiramente eu devo falar com o pai para depois falar com os amigos.

- E por que me falou?

- Porque eu confio em você, não que eu não confiei na Alice, só que o desespero bateu e eu precisava falar com alguém...

- Te entendo.

— Vamos? - Ela fala ao ver que a porta do elevador tinha se aberto.

Assinto e a sigo, a mesma gira a maçaneta da porta e logo entra.

Guilherme e Miguel estavam na sala.

— Já escolheram o vestido? - Pergunta Miguel.

— Sim.

— Nós estávamos conversando de como vai ser nosso natal, seus namorados já sabem de tudo. - Guilherme — Falem com eles que eles vão explicar...

Dei de ombros e fui para meu quarto mas do lado de fora da porta eu ouvia um barulho de música.

A porta estava entreaberta e eu fui ver o que era com cuidado.

Felipe...

Ele estava cantando e tocando no belíssimo violão que eu tinha mechido a uns dias atrás.

Ele tinha uma voz simplesmente perfeita e tocava maravilhosamente.

Ele cantava Photograph do Ed Sheeran, eu estava encantada pela voz dele.

Fecho meus olhos para aproveitar mais o momento, a voz dele me fez relaxar em questão de segundos.

Sem querer eu acabo me desequilibrando e caio no chão do quarto chamando atenção de Felipe, levanto minha cabeça morrendo de vergonha e ele me olhava sem reação.

— Perdão, não queria atrapalhar você... - Eu queria só um buraco para enfiar minha cabeça agora.

— Quanto tempo você está aí?

— Não muito. - O olho — Mas o suficiente para ouvir o quão bonita é sua voz.

Suspiro.

— E antes que você abra sua boca para falar um monte de merda para mim... - Ele se levanta e vem caminhando lentamente até mim, e eu acabei me perdendo nos meus próprios pensamentos, droga — Eu não tenho culpa de nada, eu apenas cheguei cansada e queria vir para o quarto descansar mas por conhecidencia você estava aqui e... - Sou calada com Felipe colando seus lábios no meu e sua mão depositada em minha cintura, minha bolsa acaba caindo no chão com a surpresa.

E que ela fique lá...

Correspondo o beijo dando passagem para sua língua em minha boca, ele estava piorando as coisas sempre me surpreendendo com beijos.

Eu já estava me acostumando.

Nos separamos mas nosso olhar continuava fixo um no outro.

O que acabou de acontecer aqui?

— Você fala demais. - Falou por fim me fazendo rir e colar novamente seus lábios no meu.

No Mesmo Quarto [Concluído]Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum