Espião

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A noite de Mark foi bem tranquila, dormiu feito pedra. Mas quando acordou, ainda estava no Castelo, no lugar onde puseram-no. Algo tempo depois trouxeram algo para ele comer, e alguns baldes de água para que pudesse tomar banho. Mark estava na mesa de centro, comendo seu pão quando ouviu a porta se abrir. Ele levantou a cabeça e viu o Rei FIlipe entrando, em seguida sua filha, Elizabeth.

Ficou contente por ela ter ido embora, ela fora bem dura com ele. Queria que ficasse preso. Mas seu pai, Filipe o ajudou. E quando sairão, Mark pôde relaxar.

Não gostou da ideia de ter de encontrar Elizabeth por ai, ou talvez não tivesse que encontra-la. Talvez ficasse o dia onde estava. Talvez pudesse sair dali apenas quando a guerra acabasse. Se tivesse que esperar uma guerra terminar para sair dali, talvez iria demorar um pouco, e ele ficaria até louco. 

Queria saber de Aires, ele o ajudara no dia anterior, e queria que ele estivesse aqui. Mostrando o castelo para ele, ou a cidade de Carcassone. Mas não estava, e sabia que ninguém iria o chamar para um ''tour'' pelo castelo.


Passou um tempo e Mark já não aguentava de tanto tédio. Iria apenas visitar o castelo, ou olhar a cidade. Já estava abrindo a porta quando viu o soldado parado ao lado dela. Não era o mesmo de ontem a noite, deveriam ter trocado de turno. Mas as vestes era a mesma, a espada em sua bainha era longa, quase chegando em seus pés. E tinha uma espécie de capacete que Mark já vira em alguns filmes medievais. Assim que Mark abriu toda a porta, o soldado o olhou. 

  — Hã...olá?—Mark não fazia a minima ideia de como iria pedir aquilo ''Oi, posso dar uma volta por Carcassone?'' ou  ''Bom dia! Gosta de cavalos? Eu amo cavalos, tem como nós dar uma volta pela cidade?'' 

O soldado apenas o olhou, não deu nenhum sinal de que estava interessado para conversar com Mark. 

  — Será que posso...andar um pouco? Tô sentindo um pouco— de tédio, pensou— de calor aqui dentro.

  — O Rei Filipe disse que pode andar sim, mas apenas com a minha presença.

Mark gostaria de ficar um pouco sozinho, sem ninguém atrás da porta dele ou perseguindo-o. Mas, se para sair tinha que ser com um soldado ao seu lado, que assim seja. 

Logo eles estavam nas portas do castelo. Olhou ao redor antes de sair e vira um coisa que antes não tinha visto. Mais em cima havia dois tronos.  Um azul e outro vermelho. Com certeza eram dos reis que comandavam o castelo.

Então eles sairão do castelo. Mark respirou e...

— Nossa.

Fechou os olhos para sentir aquele ar maravilhoso. Na sua cidade o ar nunca era fresco, como era agora, era mais...fumaça misturada com esgoto.

Mas aqui era tão diferente. Abriu os olhos e viu a linda cidade, Carcassone. Mark de primeira viu os meninos e meninas correndo. Logo ao lado direito, viu o rio. O rio onde Aires deixara o cavalo descansar um pouco. O rio ia da lateral do castelo e ia seguindo um caminho reto até o centro da cidade. 

Mark logo foi para o rio, tirou seus sapatos de couro e o deixou a beira do rio. Ele primeiramente colocou seus pés e sentiu a água tão gelada que quase, quase, tira seus pés de lá. Foi adentrando mais o rio, não se importava agora, já que tinha mais roupas onde estava. 

Mergulhou no rio, nadou, e começou a sorrir. Parecia inacreditável. Tudo que estava vivendo. 

Do lado do castelo, tinha uma janela. Mark supôs que fosse a janela dos quarto dos Lencastre, já que a Princesa Elizabeth estava o vendo tomar banho no rio, com uma aparência do tipo ''O que você está fazendo?''

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⏰ Last updated: Jan 01, 2019 ⏰

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Reino de WinterbergWhere stories live. Discover now