- Te amo.- digo para o nada, já que ela desligou à uns bons segundos e tento voltar a me concentrar no trabalho.

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Por Maria Júlia

Noah é tão calminho, antes mesmo de tê-lo em meus braços, sei que ele será mais comportado que o irmão. Estar grávida pela segunda vez me mostrou que pode ser bem diferente gestações.

Na minha primeira gestação, Nicolas se mexia demais e vou nem comentar dos enjoos, sofri bastante. Já na gestação de Noah, não sinto nada. Meu bebê ainda é novinho demais para se mexer muito, só estou com cinco meses. Mas o mais interessante é que nessa gestação não sinto enjoo algum.

Se não fosse pela barriga crescer a cada mês, eu nem saberia que estou grávida. Não sinto enjoos, não sinto sono em excesso, não sinto fome em excesso ou mesmo desejos. Não engordei muito, só poucos quilos bem distribuídos, como Caio vive dizendo.

Falando em Caio, nunca vi um marido tão dedicado quanto esse. Não tive um homem presente para amar o crescimento do meu Nicolas quando eu estava o esperando, mas agora com Noah, vejo o quão importante e lindo é receber essa atenção. Caio a todo momento é atencioso comigo, vive preocupado com o que faço ou deixo de fazer, além do fato que ama ficar olhando para minha barriga todas as noites. Ele é o pai mais perfeito que meus filhos poderiam ter.

E estar grávida o deixou um pouco protetor demais, como agora, faltou se desesperar quando comentei que iria para outro lugar. Acho fofo, essa proteção toda, coisa que pouco tive antes de conhece-lo. Estamos casados á três anos, estamos juntos á quatro bons anos. 

Estou na melhor fase da minha vida, acho que nunca fui tão feliz como agora. Com um marido incrível, dois filhos que amo demais e uma família que se tornou vital em minha vida.

Vejo Bran parar em frente a universidade, não sigo até ele, porque sei que ele irá brigar comigo por carregar a mochila cheia de livros, então o espero. Ele é outro, que se tornou super protetor comigo. Ele tem o mesmo cuidado comigo como tem com Emma, sua esposa também grávida. Nossos bebês nascerão com poucas semanas de diferença e acredito que serão ótimos melhores amigos.

Bran me abraça assim que se aproxima e pega a mochila ao meu lado, levando ao seu ombro.

- Que obediente, já estava me preparando para brigar com você.- ele me faz sorrir.

- Eu sabia que brigaria comigo pelo peso, esperei.- ele beija minha testa antes de seguirmos para o carro- Como ela está?- preciso nem dizer de quem estou perguntando, ele logo entende.

- Está bem, a deixei com uma visita e vim busca-la e pegar os gêmeos na casa da minha mãe. Passaremos lá, tudo bem?- concordo.

Seguimos em direção ao bairro onde sua mãe mora com Henry, enquanto vamos conversando sobre as crianças, ele me conta o quão engraçadinhos eles estão a cada dia. Bernardo puxou o lado engraçado da mãe, ele me lembra muito Nick na sua idade.

Já Avalon, é mais quieta e fechada, não é de fazer muita graça, ela é séria e a achamos um pouco parecida com o jeito sério do tio, Ron. Claro que só o lado sério dele mesmo, o lado dramático foi para Melinda.

Fico no carro enquanto Bran desce para busca-los, sorrio quando vejo Bê vir correndo em minha direção enquanto Bran está com Ava dormindo em seus braços. Nunca vi irmãos tão parecidos por fora, como são diferentes por dentro. Desde pequenos deu para perceber o quão diferentes eram, Avalon sempre foi calminha ao contrário do furacão Bernardo.

Amores Londrinos (2) - Uma Viagem para o Amor (Concluído)Место, где живут истории. Откройте их для себя