Capítulo seis

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                  Mia

    Desligo o celular e olho para as meninas. — O que foi?
   — Como você faz para o Grant ser tão atencioso com você? — Sophie pergunta.
   — Ele só está assim porque acha que eu estou machucada. — Bebo o meu suco.
   — Pois é! Podem desistir, garotas. Eu já ganhei. Scott faz tudo o que eu peço. Vocês viram. — Chloe sorri. — Ele não é um fofo?
   — É por isso que eu desisto! — Blaire olha para Jolene. — Eu gosto do jeito que eu e o Liam somos.
   — Eu também desisto. — Sophie. — Vocês viram o comportamento do Bratt?
   — Pois eu não desisto facilmente. — Jolene levanta. — Eu vou continuar até ao fim.
   — Meu Deus! — Blaire ri e bebe a sua gemada. — Amanhã é natal gente!
   — Você tem toda a razão. Amanhã é natal, não posso ficar assim com o Bratt. É o nosso primeiro natal como namorados.
   — E eu tenho que cumprir a minha lista de natal! — Jolene tira sua lista da bolsa.
   — Ela tem sempre uma lista. — Blaire sussurra para mim.
   — Já compramos e montamos a árvore de natal, os enfeites, as outras decorações, os presentes, já fizemos o cardápio de natal, as vossas presenças estão verificadas. — Ela risca tudo da lista. — Já levei vocês para passear, faltam três coisas.
   — E o que falta? — Chloe pergunta.
   — Ver filmes de natal, as comidas e o natal. — Ela sorri.
   — Aplausos para a perfecionista! — Chloe diz.
    — E eu tenho que fazer as pazes com o meu namorado. — Sophie suspira e olha para o celular.
   — Vai, finalmente, pedir desculpas? — Pergunto.
   — Vou. Eu sei como aquele homem é orgulhoso! Tanto que se eu não estivesse em perigo, ele nunca ia perdoar o Lambert.
   — Finalmente! — Blaire olha para Sophie. — Não aguentava mais a briga de vocês.
   — E acho que a gente devia voltar. Temos um perú para fazer. — Jolene é a primeira a levantar.
   — É verdade. — Chloe responde. Levantamos todas.
   Pagamos as bebidas e pegamos nas nossas compras, vamos em direção ao carro da Jolene. Ela fica na frente comigo porque Grant diz que não posso estar em lugares apertados. Sophie, Chloe e Blaire vão no banco de trás.

                     Grant

  Scott termina de cozinhar e põe tudo na mesa. Eu fico observando enquanto ele e Paul fazem isso. Sinceramente, acho que Scott tem muito talento cozinhando, gostaria de ver ele na faculdade.
   — Não vai ajudar, filho da mãe? Só vai olhar? — Scott olha para mim.
   — Estava imaginando você como médico. Nada a ver!
   — Muito a ver! — Liam responde. — Eu também serei médico. Qual é o mal?
   — Não sei, apenas acho que não encaixa em vocês.
   — Você não imagina como é sexy um médico de olhos azuis e cabelos loiros. — Scott sorri.
   — Você não muda! — Liam ri.
   Pego no meu celular para ligar para Mia, mas não sei se é boa ideia. Eu sei que ela está segura, mas eu quero ter a certeza. Quero ver ela agora.
   — O que você está pensando? — Paul pergunta.
   — Na Mia. Espero que ela esteja bem.
   — Ela está. — Liam responde. — Jolene sempre está preparada para emergências. Blaire é tão inteligente que consegue encontrar sempre uma solução, a Sophie fica sempre com o celular, por isso não tem como a gente não saber.
   — Tudo bem. Vou esperar elas chegarem.
   — Sabe, sobre as nossas mulheres serem submissas... — Paul começa.
   — Pode esquecer! — Digo.
   — Não é óbvio que o Liam é o vencedor? — Scott ri. — Chloe não gosta de receber ordens, Sophie nem se fala, Jolene tem os seus momentos, mas ela manda na vossa relação. Grant não deixa Mia fazer nada por ele. Liam venceu!
   — Eu já sabia! — Ele passa a mão no cabelo. — Mas ela não é tão submissa assim.
   — Pelo menos quando está de TPM não é como a Chloe. — Scott vai para a sala de estar.
   Vamos para a sala de estar também. E vemos as nossas namoradas chegando felizes e radiantes. O que foi que aconteceu?
   — Oi! — Jolene acena para todo mundo.
   — Scott, você pode me levar até ao sofá? Meus pés estão doendo. — Chloe faz beicinho e Scott vai correndo até ela.
   Procuro por Mia e vejo ela sentando no sofá. Eu caminho até o sofá e sento perto dela. Fico procurando algum sinal de que ela está realmente bem.
   — Você está bem, Borboleta? — Pergunto.
   — Ótima. Sair me fez bem. — Ela sorri e me beija. — Não fique preocupado.
   — Eu confesso que quis ligar para você há alguns minutos.
   — Você confia em mim? — Pergunta.
   — Claro que confio.
   — Ótimo. — Ela diz e descansa o rosto no meu ombro.

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