Virgem para Sempre, a Cultura do Sexo e Outras Perturbações: Quebrando Tabus

Capítulo 1: Da infância até a faculdade - Primeiro Grau

            O começo de tudo! Fui colocado por minha mãe Dulce, no colégio Santa Mio que faz também parte da Faculdade Miocarti – Centro Universitário Miocartino, que foi o primeiro colégio em que fui colocado aos 6 anos de idade, por volta do ano de 1987, em que ela só queria o melhor para mim. Mas não foi bem isso que aconteceu, quando entrei nessa instituição de ensino primário, nunca em toda a minha vida sequer frequentei a pré-escola, fui diretamente colocado na primeira série de um colégio, desse colégio Santa Mio.

Lá, segundo Dulce, tinha exatamente cerca de 50 alunos, crianças da mesma idade que eu naquela época, e era somente uma professora para essa quantidade toda, em que colocavam todos na hora do recreio em um enorme pátio supostamente brincando, porém lá eu era agredido por esses colegas e pelos mais velhos que me jogavam coisas diversas, e eu chegava em casa todo roxo e machucado, me lembro disso até hoje. Em um belo dia a minha mãe foi até lá, e depois disso em outros dias mais para conferir o que estava acontecendo comigo, e foi nessa hora que ela viu tudo o que se passava naquele colégio, e me colocou no mesmo ano, aos meus 6 anos de idade, em 1988, na escola Maroa.

Eu estava tranquilo em minhas aulas na escola Maroa, bairro Picraszia, região oeste (Ocidente) de Santa Maria no Rio Grande do Sul no Brasil, quando na primeira série do primeiro grau que conheci a melhor professora de todas que eu já tive, a professora Luisa, sendo que até hoje ainda me lembro de uma parte da música que me lembra ela, dizia o seguinte: "Santa Maria, Mãe de Jesus, o tempo passa e não volta mais, naquele tempo eu me lembrava da minha mãe". Isso marcou a minha vida até hoje, uma professora carinhosa e muito dedicada que amava os seus alunos, que eram pequenininhos e bem diferentes uns dos outros. Para mim ela me fascinou e despertou um desejo enorme de ter uma professora assim todas as séries da minha escola, em todos os graus possíveis a que eu tinha direito e que não tardou a acontecer, só que na faculdade, muitos anos mais tarde de minha entrada e estadia por lá.

E foi passando a segunda série do primeiro grau, aproximadamente por volta do ano de 1990, aos meus 7 anos de idade mais ou menos, pois eu Henrique, autor desse livro, único nome que não vou trocar, nasci em 1982, sempre estou voltado aos estudos. Foi quando em uma manhã de verão, nessa série, na referida escola foi que vi adentrar em minha sala, pela porta, uma menininha loira muito bonita por sinal, o que me chamou a atenção naquela mesma hora e instante, pois era da minha idade, pois foi parar na mesma série que eu estava, o nome dela era Camila.

Não pude mais deixar de notar a sua presença, tanto na sala de aula quanto em meus pensamentos até mesmo no lazer e em minha casa, a imagem dela entrando e sendo apresentada para a turma, pois ela tinha vindo transferida de escola senão me falha a memória, e para a minha sorte foi morar na mesma rua que eu morava, a Rua Castelo, era a minha tentação de um possível romance, mesmo naquela idade.

Eu morava na Rua castelo, no mesmo pátio que os meus avós paternos – Carlota e Jucinto, onde realmente só precisava atravessar a rua e lá estava eu pronto para entrar na escola Maroa, onde cursei todo o Primeiro Grau todo após sair do colégio Santa Mio. Depois de alguns anos, fui morar na mesma Rua Castelo, porém mais para perto do final dessa rua, em uma moradia própria de meus pais – Dulce e Vildomar, onde morei até o ano de 2013.

Os dias foram passando e a minha admiração por ela ia aumentando porque ela além de bonitinha era muito estudiosa assim como eu era dessa idade em diante, o que me fazia lembrar dela ainda mais do que nunca em minha triste vida sem ela que estava por vir. No entanto, o primo dela, Volnei, tinha pensava eu, muito ciúme e não aceitava que eu estaria apaixonado por ela, sendo que já se passaram uns 4 ou 5 anos de séries ininterruptas que nós íamos avançando de ano a ano, sem sequer ser reprovado uma única vez sequer.