- Como poderia esquecer vocês? Vocês são os melhores. (Moises)

- Não, não, não é assim que combinamos. (Juan)

- Está bem, no três, 1, 2... (Moises)

- Nós somos os melhores! (Aliza, Juan, Moises)

- Ai ai, que bom que vocês ainda lembram. (Juan)

- Claro! Isso é desde o sexto ano. (Aliza)

Falo no ouvido da Aliza:

- Também pelo fato que se nos esquecêssemos ele nos mataria. (Moises)

Ele coloca a mão na boca, para segurar a risada, mas não resiste e rir um pouco.

- Vou deixar essa passar, porque eu ouvi ein (Juan)

Fomos contando uns para os outros o que fizemos, já que Juan ficou de castigo e Aliza estava viajando fora. Eu estava escutando os dois e contei também para os lugares que eu fui, e que ainda um dia visitarei um deserto. Já estávamos vendo a escola

- Falando no deserto, como vai o desenho sobre os três grandes heróis? Aliza, Juan e Moises, conhecido como "OS MELHORES". (Aliza)

- Roteiro dirigido por Juan Vihgrok. (Juan)

- Desenhado por Moises Eugenio. (Moises)

- E revisado por Aliza Dramin. (Aliza)

Começamos a rir muito ali e entramos na escola.

- Pois é, primeiro ano agora... (Moises)

- Vamos tentar fazer o máximo de seriedade possível, se não seremos zoados como infantis. (Juan)

- Isso mesmo, ser sério e arrancar os olhos de quem nos humilhar. (Aliza)

- Vai com calma, não queremos mostrar nossa seriedade logo no segundo dia. (Moises)

Começamos a rir muito de novo e depois fomos ver para qual sala iríamos. Felizmente caímos na mesma.

- Na mesma, de novo... (Moises)

- Que isso? Não é tão ruim assim Moises, você está com o seu maninho... mesmo sendo opostos. (Juan)

Ele pega e esfrega a mão dele no meu cabelo todo enrolado e bagunçado.

- Não é isso Juan, é por causa do... (Aliza)

- O filho da p*** do Marcos, aquele maldito, "ai eu sou riquinho, tenho dinheiro até o ralo e estudo com vocês plebeus"! (Juan)

- Olha a boca a suja... Pelo menos ele tem uma boca mais nobre. (Moises)

Começamos a rir novamente do acontecido e entramos na sala com expressões de seriedade total, como se não quiséssemos bater o papo com ninguém. Me surpreendi ao ver a Stephany, uma antiga amiga do 8°ano, quando o meu grupo teve que se separar. Ela era tão calada, e ainda continua. Ela apenas conversava mais comigo...

- Oi Lua. (Moises)

- Moises? Como você está se sentindo? Coração batendo bastante? (Stephany)

- Sim, batendo como na cara de uma pessoa idiota. (Moises)

- Hahahaha, alguma coisa nova? (Stephany)

Quando mais pessoas entraram, ela ficou olhando para janela e me chamou para mais perto, em seguida falou no meu ouvido:

- Não me chame de Lua aqui, por favor, não quero babacas dando em cima de mim. (Stephany)

- Ok, vou me sentar ali no meio, por que não vem mais para frente? (Moises)

- Não, prefiro ficar na minha aqui no fundo, e obrigado naquela vez do oitavo, você me ajudou bastante a ir bem nas minhas notas... sempre me lembro disso. (Stephany)

- Cadê seu lado gótico? Pensei que iria me colocar no caixão naquele dia. (Moises)

Dou algumas risadas.

- Quando a aula terminar, quem sabe talvez? (Stephany)

Vou para o meu canto, que ficava no meio, enquanto ficava fazendo sinal que estava de olho na Stephany. Fui para o meio para ficar do lado da Aliza e do Juan.

- Pensei que nunca viria. (Juan)

A professora entra na classe.

- Essa aí que eu pensava que não viria mais. (Aliza)

A professora só havia se apresentado e só falado sobre ela e depois perguntando sobre a gente e o que fizemos. A aula de geografia foi a mesma coisa, contando com a diferença que ela falou sobre os deslocamentos das placas. A professora de Química ficou doente e foi substituída pela professora da manhã. Quando a aula acabou, eu já havia descoberto que o Marcos não é da minha sala e que haviam alguns "seguidores" dele na minha sala. A aula acabou e saímos da sala. Eu já havia conhecido mais gente nova no intervalo e saímos da escola.

- Gente, vocês irão precisar ir sem mim, preciso ir comprar algumas coisas para minha mãe. (Juan)

- Ok, eu e a Aliza vamos então. (Moises)

- Então... (Aliza)

O telefone dela começa a tocar uma música, bem alegre, parecia ser de algum jogo. Era a mãe dela, pedindo que ela esperasse no portão da escola para passar no tio dela.

- Tudo bem Aliza, pode ir. (Moises)

Ela dá um beijo na bochecha e fala:

- Te devo uma volta... espera um pouco, você que me deve né? (Aliza)

- Não....... (Moises)

Ela foi embora e eu fiquei indo em direção a minha casa. Andando caminho pelo caminho, olho para um beco e vejo uma nota de 100 dólares. Pensei em pegar só para ver o deserto de Utah, quando eu peguei, coloquei em meu bolso e vi uma festa rolando. Eu só passei em frente, quando um dos seguranças estava falando sobre ter pedido dinheiro e era exatamente os cem dólares, eu fui até eles e devolvi.

- Obrigado garoto... você não quer conhecer a festa?... como uma troca de favores?

- Não precisa não. (Moises)

Quando eu vi lá dentro a Stephany dançando.

- Certeza?

- Só um pouco, só deixe eu ligar para minha mãe. (Moises)

Eu disse para ela que era uma festa de primeiro dia, e que a Stephany estava lá. Ela então me deixa ir, só que pediu para que eu não voltasse tarde.

- Pode entrar.

Quando entro lá, vou até a Stephany, ela estava sentada em um dos bancos da festa

- Eai Lua! (Moises)

- Moises?! O que você está fazendo aqui? (Stephany)

- Na festa igual a você. (Moises)

- Ai ai, digo... como entrou?... Eles me deixaram entrar depois que encontrei cem dólares e dei para eles... não queria, mas minha mãe gritaria comigo. (Stephany)

- Sério?... Que coincidência, aconteceu o mesmo comigo... (Moises)

- Sério?... Espera um pouco, isso não é normal. (Stephany)

Eu olho para ela com uma cara de desconfiando e ao mesmo tempo medo

- Lua, é melhor sairmos... (Moises)

- Verdade... isto está estranho. (Stephany)

Quando uma voz no palco na festa fala:

- "Bem vindos a terra do esquecimento, espécimes do Setor- M".

- Que?! (Stephany)

- Isso não é bom (Moises)

De repente as portas se fecham e as pessoas que tentaram fugir não conseguiram abrir a porta, um gás começa a se espalhar na festa e todos começam a gritar...

Detetive MOnde histórias criam vida. Descubra agora