CAPITULO 9

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Sebastian olhava para todos aqueles anéis caros, entediado, não queria estar ali. Precisava conversar com Penélope, não sabia o que se passava pela cabeça da garota.

- O que você achou? – Perguntou á jovem, lhe mostrando a mão com anel. O anel era de ouro e tinha um coração com algumas pedrinhas de diamante dentro.

- É bonita. – Disse Sebastian sem entusiasmo, olhando-a.

A garota era bonita. Era alta, tinha pernas finas e seios medianos. Seu cabelo loiro ia até a metade de suas costas. Era bonita, tinha a pele bem hidratada e a pele bem pintada com um esmalte rosa bebê. Vestia uma calça jeans escura, camisa de estampa de oncinha e usava um salto alto preto.

- Querido, você tem que estar mais animado, está chegando o grande dia. – Falou a loira jogando seus braços no pescoço do rapaz e selando seus lábios.

No mesmo momento, Penélope entrou na loja e viu a loura jogada aos braços de Sebastian. Fechou os olhos, acreditando estar sonhando e ao abri-los, viu que a cena era real.

- Sebastian... – Falou seu nome com tristeza.

No mesmo momento em que escutou a voz, virou-se para olhar a voz que dizia seu nome e a viu sair correndo.

- Merda. – Disse ele, saindo dos braços da loira e indo atrás da morena. – Penélope, espere. – Gritou. A garota parou repentinamente na calçado e o olhou com raiva.

- O que você quer? – Perguntou ela, num grito de raiva.

- Preciso explicar o que aconteceu. – Disse ele ao se aproximar dela.

- Então se explique. – A morena cruzou os braços. – Quem era ela? – Perguntou.

Sebastian olhou para baixo e depois para ela. Seu olhar era triste, não queria ter de dizer aquilo para ela. – Seu nome é Sara e ela é minha noiva. – Sua voz soava baixa.

Não contendo a raiva por sentir-se usada, tratada como objeto e por te sido feita de idiota pela segunda vez, Penélope deixou as lagrimas escorregaram pelos seus olhos e ela foi para cima do rapaz, dando socos em seu peito.  Sebastian não ligou para a dor física que sentia, doía mais ver a morena naquele estado.

- Seu babaca, filho da mãe, como pode? – Perguntou chorosa e Sebastian segurou em sua mão.

- Eu sinto muito, Penélope. – Dizia ele, o olhar cada vez mais cabisbaixo.

- Sente muito? – Ela gritou. – Vai à merda, Sebastian. Você passou a noite comigo e eu me entreguei de corpo e alma. Eu gostei de você e te deixei conhecer uma parte da minha vida que poucas pessoas conhecem e no dia seguinte é isso que você faz? Conta-me que está noivo?

- Eu sei que isso é confuso, mas eu ia terminar com ela. – Ele sussurrou. – Eu gosto de você Penélope.

- Você não ia terminar com ela, vocês estavam comprando uma aliança, deixando a situação mais seria. – Ela suspirou. – Eu sou uma idiota!

- Não fale isso. – Disse ele. Seus olhos estavam vermelhos, ele queria chorar. A única coisa que desejava naquele momento era agarrar Penélope e dizer que tudo ia se ajeitar, que era com ela que ele ia ficar, que era ela que ele queria para ficar ao seu lado pelo resto da vida.

- Mas é a verdade. Primeiro Hector, depois você. – A garota limpou as lagrimas que escorriam com as costas da mão. – Achei que você era diferente Sebastian, mas pelo visto, não é.

A morena se virou e saiu.

- Penélope, volte aqui! – Ele a chamou. Mas ela não virou, continuou a caminhar para longe de seus olhos em meio à multidão.

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