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Park Jimi bem que gostaria de dizer que estava nervoso, ansioso ou tendo qualquer outra droga de sentimento estranho e que lhe fizesse cutucar o banco da frente e receber olhares estranhos do taxista. Mas tudo que conseguia sentir era surpresa, a mais pura surpresa. E felicidade, pois podemos dizer que Jimin só não saiu criando arco-íris porque — infelizmente —  isso não era possível. Ele achava, pelo menos.

O Park ainda mal acreditava na conversa que teve com Daegu boy. Ou melhor dizendo, seu hyung, pois decidiu que o chamaria assim depois dos últimos acontecimento — totalmente — inesperados. A questão era; Daegu boy tinha lhe escolhido para repetir a foda, ele lhe queria para aquilo. A mensagem praticamente dizia: Quero você, e que se foda o bottom 19. Ah, como o pequeno Jimin tinha se iludido com isso, você nem pode imaginar...mentira. Você pode sim.

Foi pego de surpresa quando o carro parou, lhe fazendo bater de leve o nariz no banco da frente. Olhou indignado para o motorista e se inclinou na sua direção, arqueando a sobrancelha.

— Se você estiver tentando me matar, espera pelo menos eu ter a minha segunda vez, okain? Obrigado.

— Não entendi, senhor...— o homem murmurou em completa confusão, questionando-se se o menino tinha algum problema.

Jimin apenas estalou a língua no céu da boca e entregou o dinheiro, tratando de sair do carro logo depois e ir calmamente para dentro do prédio, que por sinal era o mesmo da outra vez. Park ainda estranhava aquele apartamento em que gravavam. Nos outros vídeos, antes do seu. O lugar parecia mais simples, totalmente diferente do qual em que Daegu gravou consigo. Aquele apartamento parecia ser usado para morar, não apenas gravar vídeos pornô.

Balançou a cabeça com a intenção de afastar tais pensamentos e — finalmente — adentrou no prédio e depois no elevador. Ah, como Park amava aquele elevador, ainda lembrava-se da primeira vez em que foi alí e do enorme desejo de ser fodido com força contra aquelas paredes. seria uma delícia ter as mãos de Daegu apertando cada parte sua enquanto falava palavras de baixo calão e metia gostoso em si...

Fechou com força as pernas quando sentiu uma pontada no baixo ventre, decidindo que era melhor parar antes de gozasse sem nem ao menos ter sido tocado pelas mãos habilidosas de seu hyung. Atravessou as portas do elevador e caminhou até o quarto já conhecido por si. A mesinha da última vez estava alí, assim como a máscara e o bilhete. Jimin estranhou. Eles ainda precisavam de toda essa formalidade?

Riu consigo mesmo e pegou a máscara, a pondo no bolso da calça antes de entrar no apartamento. Uma música baixa ecoava da sala, o lugar onde provavelmente Daegu estaria, e Jimin não demorou em ir até lá. Sorriu em encontrá-lo sentado no sofá, olhando algo no celular distraidamente. O desejo de Jimin era passar horas alí, sem que ele lhe notasse, apenas observando cada traço seu que era possível ver.

— Oi, hyung. — soltou de uma vez, pegando-o de surpresa ao aparentar por sua reação de quase susto.

— Oi, Jimin. — disse, um pouco instável por ter sido chamado de hyung por Jimin. E não podia negar, tinha amado como aquela palavra ficava na voz dele, saindo daquela boquinha tão gostosa e lhe deixava louco. Mal podia esperar para escutá-la entre gemidos manhosos.

Se aproximou do mais baixo e tocou na cintura alheia, trazendo-o para junto de si antes de descer as mãos para as nádegas e apertar. Não sabia que tinham sentido falta daquilo até fazer.

— Vem, baby. Vamos pro quarto, quero brincar com você. — sorriu safado e pegou na mãozinha de Jimin, engolindo a seco por notar como a mesma se encaixava tão bem com a sua.

Durante o caminho, Park aproveitou para pôr a máscara e dar uma outra olhada na casa, tendo a teoria de que alguém vivia alí crescendo mais ainda. Não era possível que o lugar fosse mantido sempre assim, fora que o cheiro másculo de Daegu predominava cada cantinho daquele lugar, entorpecendo os sentidos de qualquer um. Ambos entraram no quarto e Jimin foi até a cama, sentando-se na beira da mesma e encarando o outro moreno.

Daegu Boy Narrativas • y.minOnde as histórias ganham vida. Descobre agora