EXTRA: EMÍLIA

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POR EMÍLIA

—  Será que deu certo? —  Lúcia me pergunta ansiosa.

— O menino edu, não falou nada ainda. —  Digo conferindo meu celular, no tal do zap zap.

— Tomara que tenha dado certo, esses dois tem que ficar juntos. — Ela diz rolando seu cafezinho.

—  Sim, eles vão! — Digo com certeza.

Suspiro pegando meu celular, vendo minha foto de capa. É uma montagem que Helena me ajudou a fazer esses dias. Uma foto dos meus dois filhos, Sebastian e Kelly. Aliso a tela com um sorriso de saudades e lágrimas nos olhos.

—  Liga pra ela amiga. — Lúcia me sugere, mas não tenho coragem.

— Ela não quer saber de mim. —  A relembro com tristeza.

— Tenta nega! Você a ama, sei que quer não só ajudar o Sebastian, mas também a sua outra filha.

Suspiro ansiosa e com medo por demais da rejeição.

Disco o número que sei de cor, amanhã  e aniversario da minha menina.

Ela é 8 anos mais nova que Sebastian, eu a tive quando Sebastian foi estudar na Europa.

Acabei indo viver no Ceará com a minha vozinha e acabei engravidando de um homem branco e rico que era filho dos patrões da minha vó.

Rogério me abandonou e nunca mais eu o vi.

Sou grata até hoje a minha falecida vozinha,  por não ter ficado chateada comigo e aceitado a ajudar em cuidar da minha filha.
  
Anos depois vim para o Rio por causa de uma proposta de emprego, foi quando Sebastian me achou. A vida não foi fácil nem para mim e nem para o meu menino, trabalhamos muito até chegar onde estamos.

Quem pensa que ele teve tudo de mão beijada, nem pode imaginar que ele já limpou mesas, lavou pilhas de pratos e copos todo os dias.

Fiz tudo por ele e por minha filha, mas vejo que ela não percebeu que tudo que fiz, foi para o bem dela.

Limpo minhas lágrimas ao me lembrar de quando fui buscar a minha menina. A rejeição, a raiva e a dor em seus olhos.

 A rejeição, a raiva e a dor em seus olhos

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—  Vim te buscar, meu amor. Digo emocionada, lhe dando uma boneca.

—  Quem é você? Eu não te conheço! — Kelly fala com tanta raiva que fico em choque, sem reação.

—  Eu... Eu... sou a sua mãe. — Fico assustada com a frieza que vejo em seus olhinhos.

—  Você não é e nada minha, minha mãe morreu, morreu! —  Grita
jogando a boneca no chão e sai correndo.

—  Você não é e nada minha, minha mãe morreu, morreu! —  Gritajogando a boneca no chão e sai correndo

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A Queda do Milionário Arrogante - 1° VersãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora